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Veiga admite pressão no Palmeiras, mas diz: 'Ano ainda não acabou'

Do UOL, em São Paulo

08/10/2023 19h29Atualizada em 09/10/2023 15h11

O meia Raphael Veiga admitiu que o Palmeiras chegou pressionado para o clássico contra o Santos e que o time não estava "zerado" . Ele também colocou os pés no chão na briga pelo título do Brasileirão, mas afirmou que o "ano ainda não acabou".

Emocional: "Falar que a gente entra zerado em um jogo como esse eu vou estar mentindo. Contra o Boca foi um jogo extremamente intenso, que trouxe pra gente uma questão emocional muito grande. Desde La Bombonera e depois em casa, muita coisa envolvida".

Pressão: "Não adianta falar que a gente chega zerado e tranquilo porque a gente vem com cansaço físico, emocional e, querendo ou não, pressão. A gente precisa ganhar pra chegar à frente, tem muita coisa envolvida".

Briga no Brasileiro: "A gente tem que ser consciente e saber que o Botafogo hoje tem uma vantagem grande. Nosso compromisso é fazer nosso melhor. Ano não acabou ainda, temos compromisso muito grande de vestir essa camisa. Serão 12 jogos das nossas vidas, fazer nosso melhor e no final vamos ver a classificação

.O que aconteceu

O Palmeiras foi derrotado pelo Santos, de virada, na Arena Barueri. Zé Rafael deixou o Alviverde à frente no início, mas Rincón e Marcos Leonardo viraram a partida.

Foi o primeiro jogo do Alviverde após a eliminação na Libertadores, nos pênaltis, para o Boca. Os jogadores e o técnico Abel Ferreira receberam apoio da torcida do início ao fim, mas a partida também foi marcada por protestos contra a diretoria do clube — capitaneados pela Mancha Verde, que rachou com a presidente Leila Pereira.

Veiga foi o único palmeirense a falar na zona mista após o clássico. O camisa 23 não escondeu a frustração no elenco após a queda no torneio continental e mais um tropeço no Brasileirão, mas não jogou a toalha na briga pelo título. O Botafogo chegou aos 55 pontos na rodada e abriu 11 pontos de distância para o Alviverde, quarto colocado.

O que mais Veiga disse

Recado aos jovens: "Quando cheguei, em 2017, estava no lugar dos meninos. aprendi muito. Passei por momentos bons, momentos ruins, evoluí muito. Hoje, em uma posição diferente, como um dos líderes, tento passar que o nosso compromisso tem que ser em fazer o nosso melhor. Não ir nas nuvens quando recebe elogios, nem deixar as críticas atrapalharem. A gente tem que manter um equilíbrio, porque senão a gente vai viver nessa oscilação de emoção."

Desgaste contra o Boca: "Jogo de quinta foi muito intenso, muita coisa envolvida. Questão emocional, pelo o que representava o jogo, era muito importante. A gente que jogou durante todo o tempo contra o Boca vem de um desgaste um pouco maior, mas demos nosso melhor".

Erros no 2º semestre: "Sabemos que, principalmente nesse segundo semestre, a gente cometeu alguns erros. É difícil, mas já passamos por outros momentos difíceis aqui. É continuar trabalhando para dar a volta por cima".

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