Baque emocional e escalação: o que Palmeiras precisa resolver na Data Fifa

O Palmeiras entrou nesta pausa para a Data Fifa em um seu pior momento da temporada. Antes, a pausa era vista como um problema pela torcida pela queda de rendimento da equipe na volta, mas dessa vez até o técnico Abel Ferreira 'agradeceu' os dez dias sem jogos para poder arrumar a casa.

A equipe terá mais de uma semana livre e só volta a jogar na quinta-feira (19), contra o Atlético-MG, no Allianz Parque, pela 27ª rodada do Brasileirão. O time ocupa a 4ª posição na tabela com 44 pontos — onze atrás do líder Botafogo.

O que precisa ser resolvido?

Baque emocional. O Palmeiras foi eliminado pelo Boca Juniors da Copa Libertadores nos pênaltis em pleno Allianz Parque. Dias depois, perdeu de virada o clássico contra o Santos, pelo Brasileirão, jogando como mandante na Arena Barueri. Raphael Veiga alertou que a equipe não conseguiu se recuperar emocionalmente após a queda para o Boca: 'Falar que a gente entra zerado em um jogo como esse eu vou estar mentindo. Contra o Boca foi um jogo extremamente intenso, que trouxe para a gente uma questão emocional muito grande. Desde La Bombonera e depois em casa, há muita coisa envolvida'. Abel irá utilizar os dez dias livres para ajustar o time para a reta final da temporada e recuperar os jogadores emocionalmente.

Seca de gols. O ataque do Palmeiras vive um momento de seca. O time de Abel Ferreira só marcou cinco gols nos últimos nove jogos. O técnico português terá tempo suficiente para melhorar a pontaria de sua equipe.

Escalação. Artur e Rony, titulares do Palmeiras, também não estão em seus melhores momentos. O ex-Red Bull Bragantino não marca desde o dia 30 de julho, na vitória por 4 a 1 contra o América-MG. Já o camisa 10 não balança a rede desde o dia 23 de agosto, na goleada por 4 a 0 contra o Deportivo Pereira. Nomes que podem aparecer no time titular após a Data Fifa são Endrick, Luis Guilherme e Kevin. As crias da Academia de Futebol têm correspondido quando foram utilizadas por Abel.

Relação conturbada entre diretoria e principal torcida organizada. A Mancha Verde, principal organizada do Palmeiras, pediu as saídas de Leila Pereira, presidente do clube, e Anderson Barros, diretor de futebol. Além disso, um grupo de torcedores pichou os muros da sede social do clube: "Leila mentirosa" e "Fora Barros" foram algumas das frases escritas na manifestação.

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