Carlos Augusto deve ser 3º lateral de Diniz e escancara incógnita no setor
Se Fernando Diniz mantiver o que fez no treino de ontem (15), a seleção brasileira entrará em campo contra o Uruguai com o terceiro lateral-esquerdo diferente em quatro jogos, o que confirma o setor como a posição mais aberta do novo ciclo para a Copa do Mundo de 2026.
O que aconteceu
Carlos Augusto foi alçado ao time titular na última atividade do treinador. Ele substituiu Guilherme Arana, que ficou no time reserva.
Nos dois primeiros jogos de Diniz na seleção, Renan Lodi foi o titular. O lateral acabou cortado por lesão, o mesmo que aconteceu com Caio Henrique, reserva na primeira data Fifa.
Com o corte dos dois laterais selecionados, Diniz chamou Guilherme Arana e Carlos Augusto. Agora, indica que vai acabar usando os dois como titulares: Arana contra a Venezuela e Carlos Augusto contra o Uruguai.
O titular da posição no último ciclo foi Alex Sandro, da Juventus (ITA), mas o jogador deixou de ser convocado neste ciclo. Aos 32 anos, o lateral vai para sua nona temporada na Itália. Danilo, seu companheiro de clube e que tem a mesma idade, segue sendo chamado.
Quem é Carlos Augusto
Revelado no Corinthians, o lateral passou por diversas posições antes de se encontrar na lateral. Ele também chegou a jogar como zagueiro.
Carlos Augusto conquistou a Copinha com o Corinthians em 2017 e subiu no ano seguinte com Fábio Carille. Acabou não se firmando no time principal e foi vendido ao Monza (ITA).
Fui pegar sequência nas últimas partidas pelo Corinthians, joguei 10 partidas seguidas e fui embora. Tava pegando boa sequência, confiança, poderia fazer boa sequência no Corinthians. Achei que era momento de ir para a Europa, era meu sonho. Foi a decisão certa e, querendo ou não, fiz escolha arriscada na Série B da Itália, mas não foi errado. Aprendi sobre o futebol italiano, aprendi taticamente, peguei confiança no campeonato. Cresci como jogador
Carlos Augusto, em entrevista coletiva ontem (15)
Eleito melhor lateral-esquerdo da Série B italiana, ele subiu com o Monza e seguiu se destacando: foram seis gols e cinco assistências na elite italiana. O desempenho chamou atenção dos gigantes do país e ele foi disputado por Inter de Milão e Juventus.
Ele acabou emprestado para a Inter de Milão com obrigação de compra. Foram dez jogos até aqui e uma assistência.
Carlos Augusto chegou a ser convidado pela seleção italiana para se naturalizar, mas recusou a oferta pelo sonho de jogar pelo Brasil. Pouco tempo depois, foi convocado por Diniz.
Fui chamado, mas nem pensei na hipótese de aceitar. É mais pelo coração, cresci no Brasil. Não me via como italiano, então, até por respeito, não aceitei.
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