Torcida do Vasco exibe bandeirão com menino Gui, que ficou 16 dias em coma
A torcida do Vasco proporcionou um momento marcante na arquibancada de São Januário, na partida contra o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro. Um bandeirão em homenagem ao Mês das Crianças foi aberto e entre as crianças desenhadas na imagem estava o menino Gui, de apenas oito anos e que ficou 16 dias em coma.
O que aconteceu
Além de Gui, o bandeirão também contou com outras duas crianças conhecidas do universo vascaíno: Heitor Lopes Azeredo, de 10 anos e que é cadeirante, e Manoela, menina que participou da campanha de divulgação do uniforme dos "Camisas Negras".
Guilherme Gandra Moura emocionou o Brasil com sua história. Ele possui uma doença genética rara, a epidermólise bolhosa, e viralizou em um vídeo de reencontro com a mãe após sair do coma.
O menino é vascaíno fanático e fã do atacante Gabriel Pec, que o abraçou e virou seu "melhor amigo".
Pec costuma visitar Gui, já entrou em campo com ele e foi em sua festa de aniversário, assim como o ídolo vascaíno Edmundo.
Gui também já visitou o treino do Vasco no CT Moacyr Barbosa e foi recebido pelos jogadores do atual elenco.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou no dia 29 de setembro a "Lei Gui", que promete dar assistência às pessoas com epidermólise bolhosa e uma pensão.
Torcida fez 'vaquinha' para o bandeirão
O bandeirão de 40m x 27m também contém a histórica frase "enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal", que ficou imortalizada pelo ex-presidente do clube Cyro Aranha.
O adereço foi idealizado pelo "Coletivo 98", grupo de vascaínos criado para organizar mosaicos, bandeirões e festas da torcida cruzmaltina.
A arte foi feita pelo perfil "VasComics" e o bandeirão foi produzido por "Beto Bandeiras".
O Coletivo 98 arrecadou uma "vaquinha" junto aos torcedores para atingir a meta de R$ 28.941. O UOL apurou que personalidades vascaínas contribuíram com altas quantias.
A ideia inicial era que o bandeirão ficasse pronto para o jogo contra o São Paulo, que aconteceu no último dia 7, mas não houve tempo hábil.