O ex-jogador e ex-dirigente do Santos Paulo Roberto Falcão usou suas redes sociais para falar sobre o arquivamento do inquérito de importunação sexual.
Na semana em que completei 70 anos, recebi a notícia que a Justiça, baseada no minucioso trabalho da Polícia Civil e do Ministério Público, determinou o arquivamento do inquérito que investigava uma suposta importunação sexual. A conclusão da Justiça é de que não houve delito. As manifestações da Delegada de Polícia, do Ministério Público e do Poder Judiciário afirmaram inexistir quaisquer indícios de crime
O caso
Paulo Roberto Falcão foi denunciado por uma recepcionista de um apart hotel de Santos. A funcionária alegou que foi importunada sexualmente nos dias 2 e 4 de agosto pelo profissional de 69 anos.
À época, Falcão era coordenador esportivo do Santos e morava neste hotel. A jovem de 26 anos fez o relato na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), alegando que o acusado entrou numa área restrita e "roçou o pênis no braço dela".
Intimado, Falcão justificou que foi até essa área para visualizar se um colega de trabalho do Santos estava descendo para ir com ele ao clube e negou qualquer intenção de praticar ato sexual. Falcão pediu demissão do Peixe assim que foi denunciado.
"Não há no presente feito indícios de ocorrência de ilícito penal, de modo a justificar o prosseguimento destes autos, não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, fato típico este descrito no artigo 215-A do Código Penal (importunação sexual)", apontou o juiz.
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