Atlético-MG repudia ofensas de parte da torcida a familiares de jogadores

O Atlético-MG se manifestou, hoje (25), a respeito das ofensas proferidas por parte dos torcedores presentes na Arena MRV em direção às famílias de jogadores após a derrota para o Cruzeiro, no último domingo (22).

O que aconteceu

Nas redes sociais, o Atlético-MG condenou as "atitudes violentas" dos seus torcedores e disse se solidarizar com os familiares de seus atletas.

O clube mineiro informou que tomará as medidas necessárias para evitar que novas situações semelhantes aconteçam no futuro.

O Galo considera inadmissíveis as atitudes violentas praticadas contra familiares dos nossos atletas, no último domingo, e se solidariza com a Gabriela Melchior e com todos que sofreram nesse episódio lamentável. O Clube tomará as medidas necessárias para que ocorrências desse tipo não se repitam. Estamos juntos! Atlético-MG, nas redes sociais

Esposa de Arana relata 'terror'

Gabriela Melchior, que foi citada na publicação do Atlético-MG, é esposa de Guilherme Arana, lateral da equipe. Ela desabafou nas redes sociais após a partida e relatou o 'terror' vivido na Arena MRV.

Segundo ela, que acompanhou o jogo em um camarote ao lado dos dois filhos, parte da torcida proferiu ofensas, ameaças e até disparou uma cusparada.

Ela também afirmou que alguns torcedores arremessaram copos e latas em sua direção. Outras famílias, segundo o texto, foram afetadas.

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A esposa do lateral ainda admitiu que se "excedeu" e celebrou por "nada de mais grave" ter acontecido no estádio. Gabriela relatou ter saído do local "tremendo".

Por fim, ela disse que os autores dos ataques "não representam" a torcida do Atlético-MG e reforçou o carinho que toda a sua família mantém pelo clube.

Veja o desabafo

"Nas últimas horas, venho recebendo muitas mensagens de apoio e carinho e resolvi me pronunciar.

Infelizmente, no domingo, eu, meus filhos e diversas outras famílias passamos por momentos lamentáveis e de muito pânico dentro da nossa própria casa, na nossa arena.

Algumas pessoas nos arremessaram copos e latas, além de nos desferir cusparadas, xingamentos e inúmeras ameaças totalmente agressivas.

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Foram minutos angustiantes e de muito terror. Para proteger meus pequenos, que estavam em pânico, também me excedi e, graças a Deus, nada de mais grave aconteceu. Saí do estádio tremendo e com uma sensação profunda de tristeza e indignação.

Mas eu sei que aquele grupo não representa a torcida do Galo, que sempre foi tão amorosa conosco. Esse fato absurdo não muda o enorme carinho e gratidão que eu, o Guilherme e a nossa família sentimos pelo Galo e pelos milhares de torcedores que nos tratam com amor e respeito."

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