Corinthians: o que disse Mano em coletiva de três perguntas após 1º vitória
"Essa foi rápida", assim reagiu o técnico Mano Menezes quando a assessoria anunciou o fim da entrevista coletiva da vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Cuiabá, na Arena Pantanal.
A entrevista teve apenas três perguntas. Em viagens, há menos jornalistas em comparação com a Neo Química Arena. Mesmo nessa coletiva relâmpago, Mano falou por sete minutos sobre a sua primeira vitória nesse retorno ao Timão.
Veja a entrevista relâmpago na íntegra
Primeira vitória e análise do jogo
"A gente esperava jogo difícil como foi. O Cuiabá iniciou um pouco melhor, com pressão e bola cruzada na área, é característica do Cuiabá, quarta equipe que mais cruza e preenche bem a área. Início difícil, depois passamos a controlar. Não seria jogo de muitas oportunidades, é tenso, vale muito. Começamos a pensar nas consequências e a equipe tinha que ser madura. Escolhi os jogadores mais rodados, acostumados a lidar com pressão. Entregamos jogo competitivo e lutamos pela vitória até o fim. Numa dessas bolas, que podemos sofrer ou fazer, fizemos. Voltamos bem no segundo tempo, o Cuiabá pressionou de novo, mas sustentamos, fazia tempo que não ficávamos sem fazer gol e isso vale bastante. Saímos felizes daqui porque precisávamos vencer, entendemos como era o jogo, ficamos organizados na maior parte do tempo, com raras exceções".
"Primeira vitória. Vínhamos de empates, três empates, e estava na hora. Tenho uma tese que defendo que sempre que se passa um tempo com dificuldade, se preocupa em ganhar. Mas primeiro tem que estancar derrota para ganhar confiança, melhorar, confiar na capacidade de termos de voltar a crescer. Não está tudo maravilhoso, não é hora de empolgação, mas agrega confiança para voltarmos a entregar futebol constante, competitivo e sólido como sempre foi característica do Corinthians".
Mudanças e Bruno Méndez titular
"A gente assistiu alguns jogos do Cuiabá, os últimos, e vimos que no passado o António colocou o Pitta pela esquerda, que tem mais força. Entendíamos que o Bruno era boa possibilidade para dar segurança, por isso que o Giuliano, destro, fez movimento pela direita para fazer profundidade se precisasse. Melhorou melhor no primeiro tempo com Giuliano atraindo lateral e Yuri fazendo profundidade. Fizemos quatro ou cinco movimentos corretos, depois temos que melhorar acabamento e preenchimento de área. É um mês de treino, normal oscilar, mas temos que saber que no momento da oscilação precisamos ser maduros como equipe. O adversário terá seus momentos, mas temos que suportar como hoje e fico contente".
Contra-ataque do Santos no domingo
"É um jogo diferente, é clássico. A grandeza das equipes, histórico, tradição. Santos não vai jogar para se defender, o DNA do Santos é o contrário, é ser ofensivo. Dá para ser ofensivo com linha de três, como foi em alguns jogos, projetando os alas. Não acredito que o Santos vai ao nosso estádio para se defender. Vai jogar como sempre jogou e acredito em uma grande jogo".
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