Flamengo vê melhora coletiva como chave para Pedro e Gabigol saírem da seca
O último gol de um centroavante do Flamengo com bola rolando já tem três meses. Juntos na má fase, Pedro e Gabigol ainda tentam se reencontrar, mesmo sendo artilheiros do time na temporada. Para isso, contam com o pensamento de Tite de que a melhora passa pelo coletivo.
Só de pênalti
Os últimos cinco gols somados da dupla foram de pênalti. Gabi não faz há três meses com bola rolando. Pedro já soma quatro.
Para o camisa 10, o gol foi em 26 de julho, contra o Grêmio. De lá para cá, só fez um de pênalti na vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba, no Couto Pereira.
Já Pedro marcou em 28 de junho, na goleada por 4 a 0 sobre o Aucas. Desde então, marcou mais quatro vezes, mas sempre de pênalti: contra Athletico-PR, São Paulo, Bahia e Cruzeiro.
Divisão de responsabilidade
O técnico Tite entende que todos são responsáveis pelo rendimento abaixo do esperado, inclusive ele mesmo.
A dupla foi alvo de uma conversa com o treinador logo na chegada dele ao clube. E juntos, não separados como em outros casos. Além de resolver se podem jogar lado a lado novamente, outra missão é justamente devolver a confiança à dupla.
A ideia é que a melhora coletiva ajude a impulsionar dois dos principais jogadores do time. Gabigol já tinha ido nessa mesma linha de pensamento após a derrota na Copa do Brasil.
Eu acho que as críticas são justas, mas faço parte de uma engrenagem. Quando a engrenagem não dá certo, eu também não vou dar. Faço parte de uma equipe. Quando a equipe vai bem, as individualidades aparecem. A gente precisa melhorar coletivamente para poder melhorar individualmente para e as coisas acontecerem.
Gabigol
O Fla tem uma semana entre jogos, já que a rodada contra o Red Bull Bragantino foi adiada para o dia 23 de novembro, no Maracanã.
Com o tempo, Tite espera conhecer melhor o elenco e, com isso, potencializar o crescimento do trabalho.
"No futebol, aprendi que somos todos responsáveis. O técnico é o maior pela visibilidade e escolhas. Mas não tem "esse jogador", "aquela situação". Não é um esporte individual. Todos temos a condição de crescer", afirmou o treinador.
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