Técnico do Santos cita contusão de Marcos Leonardo, mas nega 'sacrifício'
Marcelo Fernandes, técnico do Santos, confirmou em entrevista coletiva que Marcos Leonardo se contundiu na última partida da equipe no Campeonato Brasileiro. Ele, no entanto, afirmou que o atacante jogou no empate contra o Corinthians "porque tinha condições" de atuar.
Ele [Marcos Leonardo] realmente teve uma contusão no jogo contra o Coritiba: inchou o joelho na parte de baixo. Não é nada ligamentar, fizemos exames e ele não tem nada. Ele fez o tratamento normal e, hoje, antes de chegarmos ao estádio, foi feita uma checagem mais direta e ele se sentiu bem para jogar — e foi muito bem. Não teve nada de sacrifício, ele jogou porque tinha condições. Não podemos colocar alguém no sacrifício porque temos oito finais pela frente. Hoje, o Basso estourou o posterior. Não tem ninguém no sacrifício Marcelo Fernandes
O atacante iniciou o duelo como titular atuou até os 35 minutos do 2° tempo do clássico, quando foi sacado pelo técnico.
Marcos Leonardo deu lugar a Furch e acompanhou do banco de reservas o empate santista, alcançado graças a um pênalti sofrido por Soteldo nos acréscimos.
Classificação e jogos
O camisa 9 é desfalque certo do Santos na próxima rodada, já que tomou o terceiro amarelo e, portanto, está suspenso. O clube encara o Flamengo.
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Pênalti em Soteldo e atuação da arbitragem. "Não há dúvida, pegou no pé do Soteldo, o pé dele foi até para o lado. Queria aproveitar para perguntar: por que não saiu na tela do estádio o lance do nosso 1° gol, que dizem que foi irregular? Na Vila Belmiro, por causa de um fio de cabelo, tiraram o golaço do Marcos Leonardo, e hoje não passou no telão. O 4° árbitro me falou que iria passar na sequência, estou até agora esperando. Não passou no campo. A regra é para que se passe no telão do estádio para ter a certeza do que foi cometido, como foi marcado — e muito bem marcado — o pênalti."
Diferenças pós-intervalo. "O 1° tempo não foi o que tínhamos programado, queríamos uma equipe que jogasse mais pelo meio. Houve precipitação, principalmente, no passe que sai da zaga e dos volantes, e essa bola não chegou limpa. Estávamos atrapalhados na marcação. Conseguimos segurar no 1° tempo e, no 2°, acertamos e atuamos de maneira normal. Soubemos sofrer, mas incomodamos o adversário."
Briga contra o Z4. "Não faço conta de número nenhum, a gente vai jogo a jogo. Temos oito rodadas e o próximo adversário é o Flamengo. A gente não faz qualquer tipo de projeção. A gente sabe que às vezes é um número ou outro, mas não temos que pensar nisso. Tudo o que precisamos fazer está nas nossas mãos, não dependemos de nada."
Mudança no esquema. "Sobre os três zagueiros: estava encaixando contra os outros times, mas o Yuri joga muito sozinho na frente, e às vezes, quando ele sai, não havia necessidade de gastar outro jogador lá. Não deu certo no 1° tempo entre aspas porque a gente não soube marcar, principalmente, nossa segunda linha. Mudamos a equipe com a entrada dos velocistas na frente e, ao mesmo tempo sem os três zagueiros, fizemos um bom 2° tempo. As trocas seriam necessárias, e quem entrou, entrou muito bem."
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