Após derrota, auxiliar de Diniz visa final da Libertadores: 'Página virada'

Eduardo Barros, auxiliar-técnico do Fluminense, minimizou a derrota para o Bahia no Campeonato Brasileiro e disse que o pensamento agora é na final da Libertadores. Barros substituiu Fernando Diniz, que está suspenso, no comando do Flu nesta terça-feira (31).

Em muitos momentos do jogo, parecia que o mandante era o Fluminense, pela aplicação, conduta e dedicação dos jogadores em cumprir aquilo que foi estabelecido ontem pelo Fernando Diniz no treinamento. (...) Agora é página virada. Já foi falado no vestiário. De hoje até o dia 4 de novembro, todos os nossos pensamentos estão voltados para a final.
Eduardo Barros, em coletiva de imprensa

O que mais ele disse

Sentimento: "O resultado para os jogadores é o sentimento pela conduta, aplicação, comportamento. Mas é um sentimento um pouco dúbio, porque ao mesmo tempo que tivemos muito orgulho, havia uma insatisfação gigantesca pelo mau resultado."

Reservas aptos para Libertadores: "Eles saem muito preparados para, a partir de agora, pensar exclusivamente no Boca Juniors. Se forem solicitados, qualquer um desses jogadores estará preparado para entrar."

Atuação: Faltou mais precisões. Tivemos finalizações na trave e chegamos a situações de bola parada, cruzamentos, também em situações de enfrentamento com o goleiro. Infelizmente, não fomos competentes o suficiente para colocar a bola na rede.

Entrosamento: "A equipe tem a característica de treinar repetidamente situações como as que aconteceram hoje, mesmo com jogadores fora de suas posições de origem. Claro que não está perfeito, mas é uma equipe que vem considerando os jogadores que chegaram na janela. Os jogadores da base também treinam conosco rotineiramente. A questão que eu reforço, como eu disse na primeira pergunta, é a falta de precisão nas finalizações. Se tivesse faltado entrosamento, não teríamos criado várias oportunidades ao longo do jogo, do início ao final."

Ausência de Cano: "O grande desafio do centroavante, e o Cano é perito nessa característica, é imaginar onde a jogada vai terminar. O Lelê fez um excelente movimento de cabeça, mas infelizmente não conseguiu acertar o gol. Houve outra circunstância ao longo do jogo em que um posicionamento melhor poderia ter resultado em uma chance mais real quando invadimos a área."

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