Abel, após virada do Palmeiras: 'Só há uma equipe no Brasil capaz disso'
O técnico Abel Ferreira usou o termo "mágico" para definir a virada do Palmeiras sobre o Botafogo, por 4 a 3, que apimentou a disputa pelo título do Brasileirão. Segundo o técnico, só esse Palmeiras é capaz de construir o resultado da forma que aconteceu no Nilton Santos, após levar 3 a 0 no primeiro tempo.
"Só há uma equipa no Brasil capaz de fazer o que fizemos aqui. Só uma equipe é capaz de fazer: a nossa. Mais uma vez mostrou a mentalidade que tem, a força que tem. Foi uma vitória importante", disse Abel, que depois revelou:
"Foi mágico. Se perguntar aos jogadores, eles vão dizer que eu usei essa palavra".
O que falou no intervalo? "No intervalo falei duas coisas: é impossível fazermos o pior e que iríamos melhorar. Correu tudo bem. Nosso adversário com menos um nos criou muito mais vantagem".
Qual foi o ajuste no time? "Faltava só um dos nossos laterais desfazer da linha de cinco e pegar um dos laterais dele. Na primeira parte, ficaram os laterais presos com os pontas deles. O que eu disse, não foi interpretado dentro de campo. Então, a responsabilidade é minha. É tático, então é minha. Mas tem a ver com a forma como defendemos. A forma como defendemos influencia como atacamos. E a forma como atacamos influencia como defendemos. O que fizemos foi corrigir e fomos melhores na segunda parte".
Expulsão de Adryelson: "No lance da expulsão, eu reclamei porque no mínimo tinha que ter um amarelo. O árbitro não deu nada e transformou em expulsão. Eu já apanhei muito do STJD. Outros colegas fizeram o mesmo e não tiveram a mesma penalização que eu. Perdoo muita gente, mas não esqueço nada".
Palmeiras na briga pelo título: "Não vou alterar o que disse, que o Botafogo tinha tudo para ser campeão. Não vou alterar. Vamos procurar fazer os nossos jogos. Temos jogos muito difíceis. Eu conheço o Brasileirão. Quem conhece sabe que cada jogo é difícil. É um jogo de cada vez".
Outras respostas de Abel
A mentalidade do time
"É o que eu tenho orgulho dessa equipe. Não é de hoje. É de sempre. Nunca faltou entrega. Nunca foi por falta de esforço. Às vezes acontece de estarmos menos inspirados.
Endrick
"Mas sobre o Endrick, começou muito bem o ano, passou um período muito mal. Alguns jornalistas falaram que era para mandar para a equipe B. Um treinador como eu, de 44 anos, que vem de uma das melhores formações de treinador do mundo, passou por clubes que passou. Os clubes ganharam muito dinheiro pelo que foi a atenção aos jovens, de puxar à equipe principal, deixá-los entrar no jogo, deixar errar. E não é por acaso. Os olheiros do Real Madrid são competentes. Estamos falando de um rapaz de 17 anos, que não é maior de idade. É sempre bom a mistura de irreverência dele com os mais velhos".
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