Como Mano reinventou Renato Augusto e deu paz a medalhões no Corinthians

Mano Menezes trouxe paz aos medalhões do Corinthians. Em pouco mais de um mês de trabalho, o técnico reinventou Renato Augusto, fez Giuliano se destacar e deu paz aos então criticados Fábio Santos, Fagner e Gil.

Manos do Mano

Renato Augusto ganhou outro papel no time. Acostumado a pegar a bola ainda na defesa sob comando de Vanderlei Luxemburgo, o veterano meio-campista virou um meia mais solto. Além do ganho ofensivo, a mudança trouxe outro benefício: o camisa 8 atuou por mais de 45 minutos nas últimas cinco partidas do clube.

Giuliano voltou a ter espaço. Alternando entre a reserva e a titularidade durante toda a temporada, o meia passou a fazer uma dupla com Renato no meio e passou a ter status de titular incontestável. Mano falou sobre os dois ontem, após a vitória sobre o Athletico.

É necessário que o Renato esteja mais à frente. Se não estiver, não temos chegada de área. O time precisa de uma força ofensiva de acabamento das jogadas. Se o Renato vier armar a todo momento, quem vai chegar para concluir a jogada? Temos o Yuri, o Romero, o Giuliano — que também é meia — e mais ninguém. Não adianta chegar bem no último terço se não tivermos força para concluir a jogada. É importante o Renato estar nesta função, ele define bem, tem muita qualidade. O que mudou em relação a antes é que o Giuliano também tem a capacidade de vir armar, a gente pode compartilhar a responsabilidade. O importante é entender que, quando um está armando, o outro tem que chegar na área

Mano Menezes

O sistema defensivo ganhou solidez. Nos últimos quatro jogos, o Corinthians tomou apenas dois gols — um contra o América-MG e um contra o Santos.

A organização gerou uma diminuição das críticas dos torcedores sobre os medalhões Fábio Santos, Fagner e Gil. Os dois laterais foram poupados em duelos pontuais no último mês, enquanto o zagueiro assumiu papel decisivo tanto na defesa quanto no ataque.

Essa sempre foi uma marca do Corinthians nos últimos anos. A gente tem trabalhado bastante nisso, porque a organização defensiva tem que sustentar a pressão do adversário

Fábio Santos e Fagner durante jogo do Corinthians
Fábio Santos e Fagner durante jogo do Corinthians Imagem: Ettore Chiereguini/Ettore Chiereguini/AGIF
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