Como número 7 virou superstição no Boca Juniors por título da Libertadores

O tempo sem levantar a taça é de 16 anos — e 1+6 é igual a sete. A somatória dos dígitos do ano de 2023 também dá sete.

A equipe argentina disputou sete semifinais desde sua última conquista. Os adversários foram o próprio Fluminense, a Universidade do Chile, o Santos, o Palmeiras (3x) e o River Plate.

A soma de troféus dos rivais que ficaram pelo caminho na atual edição também é sete. O Boca eliminou o Nacional (3) nas oitavas, o Racing (1) nas quartas e o Palmeiras (3) na semi.

Será o sétimo confronto entre Boca e Fluminense na história da Libertadores. O retrospecto é equilibrado: duas vitórias para cada, além de dois empates até agora.

Além de tudo, o sete é considerado um número com significado espiritual: boa sorte e energia positiva. O maior exemplo de boa fortuna para o Boca é que o gol de Cavani contra o Palmeiras, que levou a disputa para os pênaltis, foi marcado exatamente no minuto 22:03 — e a soma dos números, outra vez, dá sete.

Jogadores compram ideia

A superstição também entrou no elenco do Boca. Jogadores falaram sobre a "febre do 7" em um vídeo para a Conmebol.

Eu vejo isso em cada placa, em cada número de carro, em uma casa, em um prédio. Mesmo morando no andar número 7, é incrível, o apartamento é 707. Então, todos os dias quando chego em casa, vejo a porta e é inevitável não pensar

Nicolás Figal

Acontece comigo e com a minha filha de 13 anos, que é doente pelo Boca. Ela vê uma placa de um carro e começa a somar, a subtrair e fala: 'Pai, dá sete'. Todo o universo está do nosso lado para vencermos. É uma coisa espetacular, não é?

Romero

Em qualquer lugar que tem um número, já trato de formar sete. É a obsessão de todos, estamos muito animados para vencer a sétima

Ezequiel Barco