Torcedores do Boca se viram nos 30 e vendem produtos para se bancar no Rio
Torcedores do Boca Juniors que fizeram um esforço para estar no Rio de Janeiro estão usando a criatividade para se manter na cidade até a final da Libertadores, amanhã (4), contra o Fluminense, no Maracanã. Alguns deles trouxeram mercadorias do clube para vender para cariocas, turistas e companheiros de torcida. Tudo para levantar uma grana.
O que aconteceu
Eles estão vendendo bonés, chapéus, chaveiros e outros utensílios do Boca Juniors e têm conseguido sucesso.
Hector Morales foi um dos que estendeu suas mercadorias na praia de Copacabana. Ele está vendendo os bonés e chapéus com referências ao Boca e ao Rio de Janeiro por R$ 60 e tem feito sucesso.
Estou vendendo muito para os brasileiros e também para argentinos. Um grupo de franceses também levou vários. Foi a forma que encontrei para me sustentar aqui no Rio e assim consegui comprar meu ingresso da final
Héctor Morales, torcedor do Boca Juniors
Outros têm vendido camisas com referências ao Boca e ao Rio, em uma forma de recordação da final da Libertadores. É o caso de Sebastian Rodríguez, que estendeu sua mercadoria no calçadão.
Tem muito torcedor de Flamengo, Vasco e Botafogo que tem comprado comigo
Sebastian Rodríguez, torcedor do Boca Juniors
Brasileiros vendem "Cavalinho do Fantástico"
Os brasileiros também têm surfado a onda com a presença do Boca Juniors na cidade e vendem os mais variados tipos de mercadoria: de camisas do Brasil até mesmo a "Cavalinhos do Fantástico" com a camisa do clube argentino.
Um dos torcedores do Boca carregava orgulhoso seu cavalinho temático em frente a concentração dos jogadores xeneizes, no bairro da Barra da Tijuca, mesmo sem saber o que o boneco significava.
Ao ser abordado pela reportagem, perguntou o que era o cavalinho aqui no Brasil. Ao tomar conhecimento do que era o quadro exibido na TV Globo, riu.
Camisa do Boca faz sucesso no camelódromo
Já no maior camelódromo do Rio de Janeiro a camisa do Boca Juniors tem feito sucesso. As tendas, que ficam na região da Uruguaiana, no Centro (RJ), estão com uma grande quantidade de produtos piratas do clube argentino.
"As camisas do Boca estão vendendo mais que as do Fluminense", garantiu o vendedor Sérgio Ricardo.