O diretor-executivo do Flamengo, Bruno Spindel, disparou contra a arbitragem do Campeonato Brasileiro após a vitória sobre o Fortaleza por 2 a 0, hoje (5), na Arena Castelão (CE). Sobrou até mesmo para o trio de apito que comandou a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Athletico-PR ontem (4).
O que aconteceu
O dirigente pediu a palavra na entrevista coletiva e se disse "estarrecido e muito assustado" com o desempenho da arbitragem na competição:
Primeiramente deixar claro que a gente alinhou com o treinador que nesses temas sobre arbitragem a direção que vai sempre se colocar. O treinador cobra dos atletas que a gente sempre termine os jogos com 11 em campo, que se cumpra a regra e todas as questões disciplinares, mas o clube está estarrecido e muito assustado com o que vem acontecendo ao longo do campeonato na arbitragem. Mais especificamente em relação à falta de critério, aos sistemáticos erros e às escalas de arbitragem
Bruno Spindel, diretor-executivo do Flamengo
O diretor do Flamengo citou também o jogo do Palmeiras de ontem (4), onde o Alviverde venceu o Athletico-PR por 1 a 0 e, em sua avaliação, Endrick deveria ter sido expulso.
Classificação e jogos
Ontem à noite, você tem uma cotovelada com o braço acima do ombro. O VAR sequer chamou, podia decidir o jogo num campeonato que está sendo decidido nos mínimos detalhes por vagas de Libertadores. E poderia tirar o jogador da rodada da quarta-feira
Bruno Spindel, diretor-executivo do Flamengo
Na sequência, o dirigente prosseguiu citando lances em que o Flamengo se sentiu prejudicado neste Campeonato Brasileiro:
Na 16ª rodada, contra o América-MG, o Gerson, com a bola dominada entrando na grande área leva um chute na cara. Ele teve uma contusão no supercílio, quase abriu. Ficou com um galo e com o rosto inchado, mas a comissão de arbitragem disse que o contato foi leve e de raspão. O VAR sequer chamou e foi cartão amarelo
Bruno Spindel, diretor-executivo do Flamengo
Outro jogo citado por Bruno Spindel foi contra o Santos, onde classificou a arbitragem como "tenebrosa". O árbitro foi Rafael Rodrigo Klein.
No lance contra o Santos, a arbitragem foi tenebrosa. Bruno Henrique levou um cartão amarelo por entrada temerária. Entrada temerária pressupõe contato físico, sequer houve contato físico do Bruno. O Bruno foi jogar, foi competir, é um atleta leal. Foi atrás da bola para competir, levou um amarelo e foi impedido de jogar. No relatório foi colocado que foi entrada temerária quando sequer houve contato físico
Bruno Spindel, diretor-executivo do Flamengo
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