Pai de Luis Diaz é liberado por sequestradores após 12 dias

O pai do jogador do Liverpool, Luis Díaz, foi liberado por seus sequestradores após ficar 12 dias em cativeiro.

O que aconteceu

O perfil oficial da seleção colombiana compartilhou em seu Twitter que Luis Manuel Díaz não estava mais sob o domínio de seus sequestradores.

"A Federação Colombiana de Futebol agradece ao Governo Nacional, às Forças Militares e à Polícia Nacional, bem como a todas as instituições e dirigentes que tornaram possível a libertação de Luis Manuel Díaz, pai do nosso jogador Luis Díaz", escreveu a entidade.

Os pais do jogador do Liverpool haviam sido capturados pelo grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN). A mãe de Díaz foi libertada pelos sequestradores horas depois da ação.

Díaz deve entrar em campo mais tranquilo na tarde de hoje (9). Ele já estava confirmado entre os titulares do Liverpool para a partida contra o Toulouse, pela fase de grupos da Liga Europa.

Sequestro dos pais de Luis Díaz

Luis Manuel Díaz e Cilenis Marulanda, pais do atacante Luis Díaz, foram sequestrados durante o último sábado (28), na cidade de Barrancas, localizada no departamento de La Guajira, no norte da Colômbia.

Segundo informações da imprensa local, os dois estavam em um posto de gasolina quando foram abordados por homens armados.

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O que é o ELN?

O Exército da Libertação Nacional é um grupo guerrilheiro que existe de 1964 na Colômbia e foi fundado por sindicalistas e estudantes. Em 2022, o governo colombiano estimou que o grupo contava com 5.850 pessoas.

Autoridades locais acreditam que o ELN esteja espalhado em mais de 180 cidades colombianas e tenha um número de combatentes bem maior em relação ao de 2022 devido à sua expansão nos últimos meses.

Ao longo de sua história, o ELN já promoveu alguns ataques considerados terroristas pelo governo local, atacando civis e autoridades, como a ação em uma academia policial em 2019.

Em junho deste ano, o governo colombiano e o ELN assinaram, em Cuba, um acordo de cessar-fogo válido por seis meses. O documento foi assinado pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e Antonio García, líder máximo do grupo guerrilheiro.

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