O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima foi elogiado pelo técnico Abel Ferreira após o fim do jogo entre Flamengo e Palmeiras, no Maracanã, pela 33ª rodada do Brasileirão.
Quem é o árbitro
Rodrigo José tem 36 anos e mora em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Ele tem categoria AB de arbitragem e também é funcionário público, de acordo com o site da CBF.
Ele é árbitro profissional desde 2021 e fez sua estreia no Brasileirão naquele ano, apitando quatro jogos da Série A (todos com o Sport). No entanto, ele ficou atuando mais nas divisões inferiores, totalizando 19 partidas.
Rodrigo passou o ano passado trabalhando majoritariamente em jogos das Séries B, C e D — em 19 de seus 20 confrontos. Seu último jogo de 2022, no entanto, foi Juventude x Flamengo, válido pela elite do futebol brasileiro.
O árbitro conquistou espaço e subiu de prateleira em 2023, contabilizando 24 jogos até então neste Brasileiro. Ele também apitou jogos de outras divisões, mas vem sendo escalado recorrentemente para as partidas da primeira divisão.
O duelo de ontem foi o terceiro jogo do Palmeiras no qual ele foi o árbitro. O pernambucano também comandou o apito em Inter 0 x 0 Palmeiras, em julho, e em Palmeiras 1 x 0 Bahia, em outubro — além de já ter sido escalado em 2021 para Sport 0 x 1 Palmeiras.
Rodrigo esteve envolvido em algumas polêmicas neste ano. Ele entrou em rota de conflito com Hulk recentemente, após ter expulsado o camisa 7 no clássico contra o América-MG, e também foi alvo de reclamações do Vasco por pênaltis não marcados no jogo contra o Santos, em maio.
O que aconteceu
Abel Ferreira disparou elogios ao árbitro na coletiva após a partida. O Flamengo venceu o Palmeiras por 3 a 0 e se colocou de vez na briga pelo título do Brasileirão.
O treinador português afirmou que Rodrigo é "o árbitro que tem a melhor forma no futebol brasileiro". Abel destacou que o pernambucano "não tem medo de apitar" e frisou que a CBF tem que "olhar para os mais novos".
Gosto muito desse árbitro. Para mim, é o árbitro que tem melhor forma no futebol brasileiro. Não tem medo de apitar, seja onde for, o que tiver que ser. Acho que quem manda, tem que olhar para os mais novos, para aqueles que têm coragem de sair daquele circuito que existe e fazer essa arbitragem. Na minha opinião uma excelente arbitragem, valorizar isso. Abel Ferreira, na coletiva
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