Festa do Flu tem Diniz animado, JK atrasado e 'Cano melhor que Haaland'

A festa do Fluminense no Centro do Rio de Janeiro, pela conquista da Libertadores, teve o técnico Fernando Diniz no meio da galera, música "bad boy" para John Kennedy, que chegou atrasado, e até mesmo comparativo de Cano com Haaland, estrela do Manchester City, campeão da Champions.

Foi para o chão

Diniz foi bastante ovacionado pela torcida, e por mais de uma vez puxou, ao microfone, o coro de "vitória, Fluminense", frase que ficou famosa na campanha do título.

Quando o desfile estava na altura da Praça XV, ele desceu do trio elétrico e, empolgado, se aproximou da torcida.

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Imagem: Alexandre Araújo / UOL

Pouco depois, já em cima do caminhão, pegou uma camisa do Tricolor com o número 23 e a frase "Fé Fernando Diniz".

Já próximo ao fim do evento, a torcida cantou: "Chupa minha b..la, o Diniz é melhor que o Guardiola".

Música "bad boy"

Diversos jogadores pegaram o microfone e puxaram músicas da torcida tricolor, até mesmo as que zoam os rivais.

Em certo momento, cantaram "Ele fuma, ele cheira e gosta de baforar. Oba, oba mais um gol do JK".

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Depois de um primeiro momento para "cair a ficha", a torcida cantou por diversas vezes no decorrer do desfile.

Herói do título da Libertadores, John Kennedy chegou atrasado ao desfile e passou pela torcida com ajuda de seguranças. Quando anunciado, teve o nome gritado.

JK iniciou 2023 longe do Tricolor. Ele foi emprestado após um ano em que teve alguns atos de indisciplina em meio à recuperação de uma lesão.

Depois de passagem pela Ferroviária, o atacante retornou às Laranjeiras e virou uma espécie de 12º jogador.

Muitos tricolores, inclusive, foram ao Centro do Rio com máscaras de urso ou fizeram o movimento de comemoração de JK. Até mesmo Marcelo entrou na onda.

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Imagem: Lucas Merçon / Fluminense
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Filho de Marcelo rouba a cena

Liam, filho mais novo do lateral Marcelo, acompanhou o pai no trio elétrico da festa e roubou a cena.

Ao pegar o microfone, ele cantou música do Fluminense e já fez uma provocação para o Mundial de Clubes, que terá como representante europeu o Manchester City, da Inglaterra: "Cano é melhor que Haaland".

E por falar em filho, Lorenzo, filho de Cano, também esteve ao lado do pai. No fim, subiu aos ombros do atacante argentino e tirou foto ao lado de uma peça que era uma mão fazendo o "L", em alusão à famosa comemoração.

O argentino, quando teve o microfone em mãos, mandou uma mensagem à torcida: "Muito feliz em viver isso tudo com vocês. Muito grato".

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Imagem: Alexandre Araújo / UOL
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Bandeiras, caixão e crianças

O zagueiro David Braz foi um dos mais animados no evento. Em certo momento, ele levantou uma peça de papelão em formato de caixão com a cores e símbolo do Boca — adversário da final. Depois, devolveu à torcida.

Os integrantes do elenco também cantaram músicas que provocavam clubes e jogadores rivais. Arias, por exemplo, falou que "Botafogo é bairro", enquanto David Braz puxou:

Boi da cara preta, Paulo Henrique Ganso é melhor que Arrascaeta". Houve também a rotineira "Chora, vascaíno, o sonho acabou. O Germán Cano é tricolor

Alguns tricolores foram ao evento com camisa do Vélez Sarsfield, clube argentino do qual a torcida tem parceria com a do Flu.

Muitas bandeiras foram tremuladas no decorrer do desfile. Uma, com imagem do elenco campeão, chegou ao trio elétrico, para as mãos dos jogadores.

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Pode-se observar também muitas crianças. Alguns com a cara toda pintada com o verde, branco e grená do Fluminense.

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Imagem: Alexandre Araújo / UOL

A ex-BBB Marvvila e o rapper Xamã marcam presença e, por um momento, regeram a torcida.

Confusão

Durante o desfile, houve focos de confusão, principalmente após acusações de furto. A segurança, em dois casos, conseguiu pegar o acusado e levar ao posto da PM montado para acompanhar o desfile.

Próximo ao fim, aconteceu um novo empurra-empurra. Pouco depois, DJ Nath, que conduziu a festa em mais de uma oportunidade, pediu para que o foco fosse a celebração e não tivesse mais casos desta natureza.

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