Marcelo diz que recusou jogar com CR7 na Arábia e explica ida ao Fluminense
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)
14/11/2023 19h46
O lateral-esquerdo Marcelo abriu o jogo sobre sua transferência para o Fluminense e revelou que poderia ter reeditado dupla com Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, em entrevista ao "Charla Podcast".
O que aconteceu
Antes de voltar ao Brasil, Marcelo recebeu propostas de outros clubes, uma delas era do Al Nassr, time atual de CR7 na Arábia Saudita. O defensor disse que chegou a falar com o astro português sobre a oferta.
Ele explicou que não aceitou, pois era o momento de retornar às suas raízes, ou seja, voltar para o Brasil — especialmente ao Fluminense, seu clube de formação.
O lateral de 35 anos considerou até mesmo terminar a sua carreira, mas acabou mudando de ideia por influência familiar, principalmente porque seu filho mais novo queria continuar o vendo em campo.
É, eu conversei com ele (Cristiano Ronaldo) um tempo atrás. Eu tive algumas propostas para sair, não só para lá (Al-Nassr), mas eu precisava voltar para cá, para a minha raiz. Alguma coisa me dizia que eu tinha que voltar.
Marcelo, ao Charla Podcast
Desde seu retorno ao Fluminense, em abril deste ano, Marcelo fez dois gols e deu uma assistência em 27 partidas, além de conquistar os títulos da Libertadores e Campeonato Carioca.
Marcelo, que ficou quase 15 anos no Real Madrid, deixou o clube espanhol em 2022 e ainda jogou por um curto período no Olympiacos-GRE, antes de voltar ao Flu.
O que mais ele disse
Filho: "Foi bem difícil deixar o Enzo lá (na Espanha), pois ele joga no Real Madrid. É difícil. Não que ele esteja sozinho, tem gente com ele. Tem o meu empresário. Tem o Alex, que trabalha comigo também. A minha mulher se desdobra para ir para lá, fica com ele uma semana, às vezes fica só dois dias. Se não fosse a minha mulher nessa ajuda, acho que eu não viria."
Apoio da família: "O meu filho pequeno falava 'pai, eu quero ver você jogar na seleção'. Eu falava 'pô, filho, na seleção acho que não vai dar (risos), mas ainda vou jogar um pouquinho a mais'. A família para mim é a base de tudo. Então, se não fosse a minha família, eu não estaria tranquilo aqui para poder jogar."