Romário detona Edmundo por Mundial de 2000: 'Vasco perdeu por causa dele'
Romário deixou claro que culpa Edmundo pela derrota do Vasco na final do Mundial de Clubes de 2000 contra o Corinthians.
O que aconteceu
Romário fez duras críticas à postura do camisa 7 na final do Mundial durante entrevista para a série documental 'A Mão do Eurico', sobre Eurico Miranda, do Globoplay.
"Essa pica aí, a culpa é dele [Edmundo]. Ele que fez isso, porque a gente que foi lá e fez o nosso. Ele que era o queridinho se fudeu, foi lá nervosinho. Na hora que o cara tem que ser brabo demais, na hora que precisa. Esse cuzão na hora que precisou dele, jogou a porra pra fora. Então o Vasco perdeu a porra do Mundial por causa dele. Ele é o culpado maior", disse Romário no documentário.
Edmundo desperdiçou a quinta cobrança de pênalti do Vasco, o que deu o título da competição ao Corinthians — por 4 a 3 nas penalidades. O jogador chutou a bola para fora.
"A força que eu tenho de vir aqui falar com vocês, que eu tive de vir aqui falar com vocês foi dada pelo Eurico, pelo pessoal da comissão técnica. Sempre tem que ter um culpado quando existe uma derrota. Eu me sinto culpado, é lógico, e peço desculpa ao meu torcedor", falou Edmundo logo após a derrota no Mundial.
Romário x Edmundo
Em novembro de 1999, o Vasco contratou Romário e deu início a uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro, já que o Baixinho e Edmundo eram desafetos declarados.
No início dos anos 2000, o Animal perdeu o posto de líder do time para Romário e o ironizou chamando de "príncipe", sendo retrucado posteriormente pelo colega de ataque como "bobo". A famosa frase: "Agora a corte está toda feliz: o rei, o príncipe e o bobo".
Pedrinho, atual presidente do Vasco, jogou com os dois no clube e lembra que a rivalidade dominava o ambiente até nos treinos.
"Eu ia tocar no Edmundo, o Romário gritava. Eu tocava no Romário, o Edmundo gritava. Eu chutava no gol, os dois xingavam. O rachão demorava três horas. Se o time do Romário estivesse ganhando, ficávamos três horas até o do Edmundo empatar. Se fosse o contrário, a mesma coisa. Era desconfortável", contou no documentário.
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