'Coloca o moleque para jogar!': Casão pede Endrick titular contra Argentina

O colunista Walter Casagrande defendeu no Fim de Papo que a seleção brasileira precisa de mudanças em todos os setores do time para encarar a Argentina, amanhã (21), no Maracanã. Ele pediu a escalação de Endrick como fator surpresa diante dos campeões mundiais, em vez de Gabriel Jesus, provável substituto de Vini Jr.

'Eu botaria Endrick de centroavante': "O Gabriel Jesus é a arma secreta? Não é, já jogou duas Copas, não fez gols e tal. Não é um cara que a grande maioria quer na seleção. Ele pode ser a surpresa? Não é, todo mundo sabe quem é o Gabriel Jesus. Então, ele pode entrar, jogar bem, a seleção pode ganhar, sai dando entrevista que calou os críticos, mas não muda em nada, nós continuamos na mesma. Tinha que começar a fazer mudanças na estrutura toda, eu colocaria o Joelinton no meio-campo e o Endrick de centroavante, eu tiraria o Emerson Royal e colocava o Marquinhos na lateral direita. Eu entraria com Nino, Gabriel Magalhães e o Carlos Augusto na esquerda. Você vai tirar o Renan Lodi, beleza, mas quem falhou demais contra a Colômbia e estava completamente perdido era o Emerson Royal na lateral direita, o Renan Lodi foi mal também, mas o que arrebentou a seleção foi pelo lado direito. Não vejo ninguém falar, se manifestar, o Diniz mandar algum sinal que vai mudar aquela lado direito — vai ser com o Emerson Royal mesmo, dessa maneira?".

'Coloca o moleque para jogar!': "Nós estamos precisando mudar a mesmice desse time. Aí o Vinícius machuca, você coloca o Gabriel Jesus? Nós sabemos o que vai acontecer, ele pode até jogar bem, mas qual a surpresa, qual a mudança com a entrada do Jesus? Coloca o moleque para jogar de vez! O Endrick, sim, é uma arma secreta, um elemento surpresa, um fato novo. Essa seleção, do Diniz, do Ancelotti, seja de quem for, para virar competitiva novamente tem que criar fato novo. Se ficar repetindo Jesus e aqueles mesmos de sempre, não cria fator novo, não cria nada. Está na hora de alguém ter coragem para bancar alguma mudança, mas acho que o Diniz tem o estilo do Tite na hora de se relacionar com o jogador, ele fecha com o jogador, eu defino isso como 'panela'. O Tite gostava da panelinha dele e o Diniz gosta da panelinha dele. Coincidentemente, as duas panelinhas são quase as mesmas, é quase a mesma coisa".

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Opinião

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