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Brigões são presos no Maracanã, e PM acusa argentina de ato racista

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A Polícia Militar prendeu três torcedores envolvidos na briga na arquibancada do Maracanã, na partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias.

O que aconteceu

Um policial alegou à imprensa que foi chamado de "macaco" por uma argentina. A mulher está sendo interrogada no Juizado Especial Criminal (Jecrim). Rodrigo Coelho, o delegado de plantão, no entanto, disse que ela foi detida por desacato e que não teria havido nenhuma ofensa de cunho racista.

"É uma mulher que estava com uma criança, estava no meio da confusão como vítima. Ela estava nervosa em razão disso, cruzou com um policial e desacatou o policial", disse o delegado.

Uma outra denúncia de racismo chegou após a briga na arquibancada. Este episódio envolveu uma mulher argentina e uma funcionária da empresa que presta serviços de alimentação e bebida no Maracanã.

O Jecrim estava com cerca de 20 pessoas detidas, entre brasileiros e argentinos. Além dos brigões, havia casos também de cambismo e invasão de campo. A Polícia Militar não permitiu que a imprensa ficasse dentro da sala.

Um argentino que vestia uma camisa do Racing foi conduzido e liberado posteriormente ao comprovar que não se envolveu na briga.

"Foi um acontecimento equivocado. Eu estava na altura do córner e eles [policiais] me agarraram. Somente isso", declarou o argentino, que ao se despedir dos jornalistas gritou: 'Avante, Milei', em referência a Javier Milei, eleito presidente na Argentina.

Não há divisão entre torcidas na partida. Alguns dos argentinos se concentraram atrás do gol no setor Sul, onde também estavam integrantes de uma organizada brasileira.

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