Organizadores e PM não dividiram torcidas por verem baixo risco de conflito

As reuniões para organização do jogo entre Brasil x Argentina no Maracanã definiram que não haveria divisão entre torcidas dos dois países por haver baixo risco de conflito. Participaram dos encontros CBF, gestão do estádio e autoridades de segurança. Houve uma briga entre as torcidas pouco antes da partida que, por enquanto, atrasou em cerca de meia hora o início do jogo.

Pela regra da Conmebol, cabe à federação nacional que recebe o jogo atuar como organizadora do jogo.. Já desde o primeiro encontro, em outubro, a definição era por entradas mistas de torcidas para o setor Sul, onde ficariam os argentinos.

A posição da CBF é de que a operação do jogo foi feita pela gestão do Maracanã contratada para o jogo e que a parte de segurança era responsabilidade da PM. Para a administração do estádio, nunca houve divisão entre torcidas partidas da seleção e, portanto, estava sendo seguido o padrão. A primeira ata de organização do jogo também não revela nenhuma oposição da PM à medida.

Por isso, não houve nenhum critério de segregação na venda de ingressos para torcedores dos dois times. Ou seja, argentinos puderam comprar bilhetes para os mesmos setores dos brasileiros. Foi vendida toda a carga de 70 mil ingressos.

A maior concentração de torcedores argentinos foi no setor Sul, atrás de um dos gols do Maracanã. Estavam ao lado do movimento Verde e Amarelo, espécie de torcida organizada da seleção. Foi ali, na divisória entre os grupos, que ocorreu o conflito. Depois da confusão, seguranças se colocaram para separar os argentinos da torcida brasileira.

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