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Presidenciável do Corinthians diz que família foi ameaçada antes de eleição

Augusto Melo, candidato à presidência do Corinthians Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

21/11/2023 14h37

Augusto Melo, candidato da oposição à presidência do Corinthians, disse, em entrevista à ESPN, que sua família foi ameaçada na semana da eleição do clube.

Melo iria presencialmente aos estúdios do canal, em São Paulo, mas participou apenas de forma remota alegando que a filha sofreu ameaças.

O que Augusto Melo disse

"Desde a candidatura, houve isso em 2018, em 2020 e em 2023, estão tentando nos intimidar de toda forma. Toda precaução nessa hora é necessária. Sabíamos que tudo poderia acontecer, muitas coisas absurdas, para não perderem o poder e nem deixarem o Corinthians respirar", comentou em entrevista à ESPN, sem detalhar o teor das ameaças.

"Já está tudo sob controle e está protegida. Está todo mundo tranquilo, calmo e muito bem controlado. Sabíamos que viriam coisas pesadas, mas não que chegasse a esse ponto. O Corinthians, para eles, é uma necessidade. O que nos queremos é ajudar o Corinthians, tirar ele dessa situação. Estamos cansados de passar pelo que estamos passando."

Em contato com a reportagem do UOL, a assessoria de Melo disse que o canditado sofre com ameaças há meses e registrou boletim de ocorrência. Os ataques teriam se intensificado na semana da eleição, que acontece no sábado (25), no Parque São Jorge.

André Negão comentou situação

Candidato da situação, André Negão deu entrevista ao canal logo após Melo e comentou a situação.

"Se eu tiver uma ameaça para a minha filha, pode ter certeza que vou numa delegacia especializada e com certeza vou levar minha filha lá. Essa conversa de que a filha foi ameaçada, que ele foi ameaçado. Se tem alguma ameaça, tem que ir lá fazer um boletim de ocorrência para que se tome uma medida", disse em entrevista à ESPN.

"Ouço várias vezes ele falar esse tipo coisa. Nunca teve esse tipo de conversa e dessa vez se criou um fato inusitado porque eu nunca tinha visto ninguém ser ameaçado. Quando se é ameaçado e se faz um boletim de ocorrência, tem que ir lá e se apresentar, se não é tudo mentira. Ele também tinha sido convocado para uma CPI na Câmara Municipal e talvez por isso não pode vir."

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