Briga em Brasil x Argentina resulta em 104 cadeiras danificadas no Maracanã

A pancadaria ocorrida na partida entre Brasil e Argentina, ontem (21), pelas Eliminatórias, resultou em 104 cadeiras danificadas no Maracanã.

O que aconteceu

Brasileiros e argentinos arrancaram cadeiras e atiraram uns contra os outros e também contra policiais militares, que reagiram com violência aos ataques dos torcedores do país vizinho.

A concessionária que administra o Maracanã ainda calcula o prejuízo financeiro destes danos e alegou ao UOL que quem arca com os custos do estádio é sempre o mandante. No caso específico deste jogo, a CBF.

A briga aconteceu durante a execução dos hinos nacionais e fez com que os jogadores da Argentina fossem próximos ao local pedir que as agressões cessassem.

Messi e companhia chegaram a voltar ao vestiário e por lá permaneceram durante cerca de 15 minutos, quando a situação ficou um pouco mais controlada.

Não havia divisão de torcidas e a Polícia Militar e os seguranças particulares precisaram fazer um cordão humano para isolar brasileiros e argentinos.

Seis argentinos autuados

A Polícia Militar conduziu sete pessoas à delegacia por conta da briga, todos argentinos, sendo que um deles conseguiu comprovar que não se envolveu na pancadaria e foi liberado.

Os outros seis foram autuados por "promoção, prática ou incitação à violência", mas aceitaram a transação penal proposta pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), que consistia no pagamento de R$ 200 para o instituto Pró-Cardíaco. Em seguida, foram liberados.

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Três deles apresentavam ferimentos na cabeça e um outro teve que ser levado ao hospital Souza Aguiar, no Centro (RJ), por conta de uma fratura no braço esquerdo.

Uma argentina foi presa preventivamente por ato racista contra uma funcionária da empresa que presta serviço de alimentos e bebidas no Maracanã.

Uma outra argentina foi autuada por desacato contra um policial militar. Segundo o delegado, ela xingou a autoridade.

A promotoria do Jecrim informou que uma investigação será aberta para saber se houve excessos de violência de policiais militares e seguranças particulares durante a confusão.

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