Emprestado pelo Palmeiras, Tabata diz que volta ao Brasil foi precipitada

Bruno Tabata, meia-atacante que está emprestado pelo Palmeiras ao Qatar SC, afirmou que sua decisão de retornar ao futebol brasileiro não foi boa.

O que ele disse?

O Abel [Ferreira] quando estava no Braga me queria, mas por uma questão financeira o Braga não tinha condições para pagar o que o Portimonense queria que pagassem. Depois no PAOK, também me quis, mas financeiramente era inviável. E depois no Palmeiras acabou surgindo essa possibilidade do Sporting aceitar uma proposta de 5-6 milhões de euros e pronto. Tivemos um período que nos falamos bastante, e enxerguei a possibilidade real de ter o que eu não tinha no Sporting. Talvez jogar mais, em uma liga muito competitiva, é um campeonato muito complicado. Não me arrependo de nada, se voltasse atrás faria tudo igual, mas hoje consigo entender que ter ficado [em Portugal] seria uma opção melhor. Claro que depois de tudo ter acontecido conseguimos avaliar melhor. Acredito que tenho muita lenha para queimar ainda. Vim pra cá, tenho contrato de um ano, precisava der oxigenada na carreira e vamos ver daqui pra frente. Bruno Tabata, em entrevista ao jornal português Record.

Não vou dizer que me arrependo porque acredito que tudo que acontece, a carreira de um jogador não é só de êxitos. Até os grandes jogadores tem uma temporada que talvez não seja do seu agrado e dos torcedores. Acredito que no momento minha decisão de voltar ao Brasil não tenha sido uma decisão boa. O culpado sempre vai ser o próprio jogador, não estou transferindo responsabilidade para ninguém. Mas estava muito feliz no Sporting, minha família era muito feliz lá. Eu era muito útil porque jogava em várias posições, e o mister [Ruben Amorim, técnico do Sporting] confiava muito em mim. Naquele momento eu sentei com o clube, conversamos e eu tinha essa proposta do Palmeiras, um clube muito grande no Brasil, estrutura fenomenal, tinha o convite de um treinador que me queria. Bruno Tabata.