Marcelo Fernandes foge de análises individuais e nega desespero no Santos
O técnico Marcelo Fernandes, do Santos, fugiu de análises individuais após a derrota por 3 a 0 para o Fluminense, hoje, na Vila Belmiro, pela 36ª rodada do Brasileiro.
O que Marcelo falou
Jean Lucas: "A gente não vai arrumar bode expiatório. Fluminense foi melhor, conseguiu a vantagem. Para mim fez um grande jogo no segundo tempo, correu muito. Não vamos entrar nessa de quem está bem e quem está mal"
Marcos Leonardo: "Eu não vou analisar individualmente. A equipe coletivamente não foi bem no primeiro tempo, Marcos vem tentando, se esforçando, que oscila como qualquer jogador oscila"
Ausências sentidas: "O Caldeirão é sempre um diferencial. A torcida é consciente de como o Santos está. Hoje não tive Lima, Nonato e Rincón"
Classificação e jogos
Desespero por faltar apenas dois jogos: "Jogamos oito partidas e perdemos hoje. Não tem nada de desespero. A nota de corte era 45, 46. A gente tá em cima disso. Os jogadores estão bem conscientes do que aconteceu".
Veja a coletiva na íntegra
Marcelo Fernandes analisa a partida
Se você joga com uma equipe campeã da américa e comandada por um excelente treinador, que é o Diniz... trabalhamos para marcar em cima de todo mundo. O nosso erro foi em cima da preponderância do Fluminense, ficou muito nítida no primeiro tempo. No segundo corrigimos, não podemos ficar com ninguém sobrando. Tem que acompanhar, deixar o jogador mais rápido, que é o Joaquim, para uma bola rápida. Finalizamos 20 bolas e nove no gol. Não posso falar uma vírgula do que eles tentaram fazer. Nosso campeonato todo mundo sabe qual é, Fluminense é uma grande equipe. A gente tentou, tivemos bola na trave, mas o primeiro tempo foi preponderante para o Fluminense.
Por que não o Furch?
Não tem um motivo, é um grande jogador. Tem o Marcos Leonardo, que é da posição, tem 13 gols. Tem dia que ele não está bem, como outros não estão. E o Furch tem treinado bem. É dia a dia, está buscando seu espaço. Não tem prioridade, aqui todos são importantes. Furch vai nos ajudar muito nessa continuação.
Jean Lucas abaixo do esperado
A gente não vai arrumar bode expiatório. Fluminense foi melhor, conseguiu a vantagem. Para mim fez um grande jogo no segundo tempo, correu muito. Está oscilando um pouco, mas ajudou muito. Não vamos entrar nessa de quem está bem e quem está mal. Estão todos tentando ajudar o Santos. Não adianta falar de A e B. Fácil perguntar na derrota, ninguém perguntou do Jean Lucas na vitória contra o Flamengo. No primeiro tempo corremos errado, simples assim. Ficamos na roda quando tínhamos que avançar. No segundo tempo corrigimos e conseguimos mais oportunidades.
Qual a dificuldade de se impor na Vila?
O Caldeirão é sempre um diferencial. A torcida é consciente de como o Santos está. Hoje não tive Lima, Nonato e Rincón. Procuramos, no máximo possível. O Santos está procurando aquilo que é de melhor. Nós trabalhamos com o que temos, eles estão tentando de tudo para fazer o melhor pelo Santos.
Não consegue competir
O jogo é jogado, a equipe se impõe. Acho produtivo. A equipe, fora de casa, contra o Flamengo, consegue vencer. É uma virtude. Trabalhamos pra ganhar e não tomar gols. Hoje, se continuássemos como estávamos, não faríamos um segundo tempo. Lógico, a gente entra pra não tomar. O campeonato é difícil, não tem ninguém acomodado, não. São 21 pontos, faltando duas rodadas. Não tem essa de tomar gol pra acordar. A equipe entra focada pra não ser surpreendida.
Situação é desesperadora?
Jogamos oito partidas e perdemos hoje. Não tem nada de desespero. A nota de corte era 45, 46. A gente tá em cima. Os jogadores estão bem conscientes do que aconteceu. Vamos com a faca nos dentes atrás do objetivo. Sentimos falta de jogadores importantes, que estarão à disposição, para continuar atrás do nosso objetivo.
Marcos Leonardo abaixo
Eu não vou analisar individualmente. A equipe coletivamente não foi bem no primeiro tempo, Marcos vem tentando, se esforçando, que oscila como qualquer jogador oscila. Aqui é um grupo que está determinado e com um primeiro tempo ruim que definiu o jogo.
Fator psicológico
Psicologia vem do nosso campeonato. São seis vitórias e quatro empates. Essa é a psicologia. Fomos pra Salvador e ninguém acreditava em nada. Não tem ninguém de sacanagem, ninguém roubando ninguém. Vamos trabalhar, vamos para um jogo difícil, decisivo, fora de casa. Acho que o Santos tem toda a condição de conseguir.
Faltou a equipe toda adiantar a marcação, todos que estavam correndo ficou um 10 contra cinco ou seis. Eles não tinham a bola longa. E no segundo tempo, quando descemos e cada um encaixou no seu (posicionamento), melhoramos. Aqui não tem culpado, simplesmente um encaixe que não deu certo.
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