O que acontece com a CBF após presidente ser destituído pela Justiça
Depois de Ednaldo Rodrigues ser tirado da presidência da CBF, alguns passos já são conhecidos a partir da decisão judicial de hoje (7).
O que vai acontecer
Assim que houver publicação e notificação das partes, o presidente do STJD, José Perdiz, tem que assumir a presidência da CBF de forma interina para convocar eleições em até 30 dias.
Perdiz tem outras finalidades específicas e restritas no cargo, como pagar as contas e manter a entidade rodando durante esse período.
O recesso na CBF já começa na próxima semana, e já seria um período de pouca movimentação nos corredores da entidade.
Sem a reversão da decisão do TJ-RJ de imediato, Ednaldo terá que aguardar o trâmite do recurso fora do cargo. Ele não está inelegível e, em tese, pode candidatar-se na eleição que Perdiz vier a convocar.
Perdiz estava presidindo a sessão do Pleno do STJD quando saiu a decisão do TJ-RJ e ainda não foi notificado até a publicação desta matéria. Ele continuará no Rio, apesar de morar em Brasília.
O presidente do STJD passou pelos jornalistas que estavam na porta do tribunal, mas preferiu não se manifestar oficialmente, alegando que desconhecia os termos da decisão do TJ.
Por que Ednaldo foi destituído
A decisão do hoje do TJ-RJ invalidou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público com a CBF, que serviu de alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo ao poder.
Sendo assim, não há presidente ou chapa eleita no momento na CBF. Por isso, os desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado decidiram colocar uma figura ligada ao futebol para o período de transição de 30 dias, escolhendo José Perdiz.