Mira em dia: como foi acompanhar artilheiro do Flu em torneio de golfe
Germán Cano em campo com a camisa do Fluminense não é uma cena nova. Mas quando está de calça, tênis e um taco na mão, tudo muda. O argentino aproveitou o dia de folga para praticar golfe, um de seus hobbies, e acompanhamos de perto a atuação.
Quando tenho um momento de folga, venho para poder tirar a pressão, o estresse do futebol. Aqui fico em paz, relaxado, concentrado jogando com os amigos Cano
O que aconteceu
O camisa 14 tricolor participou do torneio no Rio de Janeiro, em um clube na zona oeste da cidade.
A etapa foi batizada como Taça Germán Cano. Ele participou com a camisa do Fluminense. A bola utilizada pelo jogador tinha a inscrição "GC14 - Faz o L".
Os participantes foram incentivados a ir com camisas dos clubes de coração , e os buracos eram sinalizados com bandeiras de clubes brasileiros e argentinos. A do Flu tinha o número 14 estampado.
Entre um buraco e outro, o jogador fez alguns trechos a pé e outros com o auxílio de carrinho, sempre na companhia de um amigo
O golfe me ajuda a ter muita confiança, a ter concentração. Depois, levo tudo para o campo e aí também comparo. É um jogo mental, e o jogador de futebol também vive de um momento anímico. Há tacadas boas, outras nem tanto. No futebol é igual, então eu comparo muito Cano
O atacante deu palavras de incentivo após tacadas dos companheiros: "Muito boa" e "Excelente" foram algumas utilizadas.
Para mim, o golfe mudou a minha vida, porque anteriormente eu era muito ansioso. Não ficava quieto em nenhum lugar, fazia muitas coisas, então o golfe encontrei essa tranquilidade para poder fazer, primeiro, o melhor dentro do campo quando jogo Cano
Houve um momento em que a bola estava próxima ao buraco, mas passou rente e não caiu. Cano levou a mão ao rosto, riu e brincou com a situação: "como erra uma bola dessa?".
Cano se mostrou competitivo. Quando foi anunciado que o participante que chegasse mais perto do buraco levaria um prêmio extra, logo soltou: "Vou me concentrar bem, então".
O jogador foi atração no clube. No ponto que marcaria o fim do circuito em que estava, uma fila de pessoas aguardava com camisas do Flu para pedidos de autógrafos e fotos.
O argentino pratica golfe há quase 12 anos e começou quando atuava na Colômbia. "Um amigo que me motivou para começar. Não estava muito confiante que ia dar certo porque é um esporte muito difícil, mas comecei a tomar aulas e acho que em umas dez eu fiquei apaixonado", contou.
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