STJ nega recurso e mantém Ednaldo fora da presidência da CBF

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido da CBF, em nome de Ednaldo Rodrigues, para derrubar decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que o tirou da presidência da CBF.

O que aconteceu

O recurso feito estava na mão da presidente do STJ, Maria Thereza de Asis Moura.

Hoje (13), a movimentação do processo foi: "Pedido não conhecido", ainda sem a publicação da fundamentação da decisão.

Pessoas ligadas ao processo indicam que a decisão tenha ido no caminho de não reconhecer a CBF como autora legítima do recurso em nome de Ednaldo.

Advogados do lado da CBF deixam aberta a possibilidade de novo recurso, mas ainda vão analisar a alegação da presidente do STJ.

Com isso, a CBF segue sob comando de José Perdiz, presidente licenciado do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), para que ele convoque novas eleições em até 30 dias úteis.

O controle da CBF

A decisão original da Justiça do Rio foi invalidar a eleição de Ednaldo, em março de 2022, por entender que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado por ele junto ao Ministério Público do Rio (MP-RJ) é ilegal.

A CBF está sob o comando de José Perdiz, interventor nomeado pela Justiça do Rio para conduzir o processo eleitoral. Perdiz se licenciou da presidência do STJD para ficar só na CBF nesse período e deixou o comando do tribunal com o vice, Felipe Bevilacqua.

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Ainda ontem, Fernando Sarney, vice da CBF destituído com Ednaldo, teve negado pelo STJ um pedido de efeito suspensivo da decisão da Justiça do Rio. Ele deu um voo solo para tentar voltar ao cargo.

Na oposição, especulações sobre possíveis candidatos. Mas nada fechado ainda. Quem surge no páreo é Flavio Zveiter, que chegou a fazer parte da gestão Ednaldo, como vice-presidente de desenvolvimento e projetos, mas deixou a CBF.

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