Barulho e torcida rival em peso: o que Flu pode esperar na semi do Mundial?
O Fluminense estreia no Mundial de Clubes hoje (18), às 15h (de Brasília), na semifinal contra o Al Ahly, e pode ter obstáculos dentro e fora de campo.
O que aconteceu
Alguns torcedores egípcios foram ao último treino do Al Ahly antes da semifinal para dar apoio à equipe.
A torcida já havia comparecido em grande número e feito muito barulho e festa no duelo com o Al-Ittihad, na fase anterior do torneio. Na reta final, com a vitória consolidada, aumentaram ainda mais o volume.
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Na arquibancada, inclusive, dividiu espaço com os torcedores do time da casa — o Ittihad é de Jeddah, cidade-sede da competição.
O Al Ahly é do Cairo, cidade que fica a cerca de 1.500 Km de Jeddah, ponto que facilitou a ida dos torcedores ao Mundial.
A presença da torcida pode ser um fator a pesar também pela acústica do King Abdullah, que parece amplificar o som e transforma o estádio em um "caldeirão".
O clube egípcio costuma indicar que tem o apoio de metade da população do Egito, o que daria algo em torno de 55 milhões de pessoas. A Fifa estima algo em torno de 30 e 35 milhões.
É um time que tem muita tradição, são 11 títulos da Copa da África, tem uma torcida muito apaixonada e sabemos que vamos ter que entregar o nosso melhor para fazer uma boa partida Fernando Diniz, em entrevista coletiva
Diniz faz alertas sobre o comportamento em campo. O treinador, que esteve no estádio no jogo contra o Al-Ittihad, apontou que os egípcios são "bem treinados".
O que temos mais de conhecimento do Al Ahly é por ter assistido muito jogo. Com esse contra o Al-Ittihad foram oito jogos em que mapeamos eles. É um time extremamente bem treinado, com excelentes jogadores. Eles chegaram na semifinal com muito mérito Fernando Diniz
A tendência é que o treinador tricolor mande a campo o time que iniciou a final da Libertadores, contra o Boca Juniors, com: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli e Ganso; Arias, Keno e Cano.