Marcelinho Carioca, por meio de seu advogado, depositou R$ 42 mil aos sequestradores antes de ser liberado do cativeiro em Itaquaquecetuba (SP).
O que aconteceu
A Polícia Civil de São Paulo informou que cerca de R$ 42 mil foram transferidos das contas de Marcelinho durante o sequestro. Uma primeira parcela de R$ 30 mil na noite de ontem, e outra de R$ 12 mil na manhã de hoje.
O UOL apurou que um terceiro depósito foi pedido, mas representantes do jogador desconfiaram e não fizeram o pagamento. Pouco tempo depois, ele acabou saindo do cativeiro e encaminhado, com a polícia, ao DAS (Delegacia Antissequestro), na região central da capital paulista.
Depois, os sequestradores pediram mais R$ 200 mil para a libertação de Marcelinho. Esta quantia deveria ser repassada até as 14h (de Brasília), mas não foi paga e o ex-atacante foi localizado.
Fim do sequestro
Marcelinho foi liberado pelo sequestrador e encontrado pela polícia andando em uma rua de Itaquaquecetuba. A região é a mesma onde as autoridades encontraram o carro do ex-jogador. As informações foram confirmadas com o delegado Nico Gonçalves, secretário executivo da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo.
Cinco suspeitos de envolvimento com o caso — entre eles três homens e duas mulheres — foram detidos, e duas testemunhas serão ouvidas. Eles foram abordados na região próxima ao local em que o veículo foi encontrado e levados à DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo.
Marcelinho gravou um vídeo antes de ser libertado. Nas imagens, o ex-jogador afirmou que havia saído com uma mulher casada e que foi sequestrado pelo marido dela. Na sequência, a mulher também repete a versão.
A polícia não trata o homem, que na verdade é ex-marido da mulher, como suspeito de ter participado do sequestro.
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