Quer comprar uma camisa de time brasileiro na Arábia? A missão será difícil
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Pelé e Neymar são nomes logo falados quando alguém ouve que você é do Brasil, mas em Jeddah, cidade-sede do Mundial de Clubes, a popularidade dos craques não se reverte para os clubes brasileiros.
O que aconteceu
O UOL foi até a Al Madinah Road, uma rua com diversas lojas de material esportivo.
A reportagem do UOL entrou em muitas delas em busca de camisas dos clubes brasileiros, mas não houve sucesso.
Uma parte desta rua é composta por lojas oficiais de fornecedoras como Umbro, Nike e Adidas, enquanto as outras são chamadas de "cópias".
Nem mesmo nas lojas oficiais foi possível encontrar peças dos clubes do Brasil.
A Umbro, por exemplo, é fornecedora do Fluminense, que disputa o Mundial de Clubes. Havia apenas camisas do West Ham e do Brentford, ambos da Inglaterra. Na loja da Nike, camisas do Liverpool, também da Inglaterra, e da seleção da Nigéria.
Os vendedores das respectivas lojas indicaram que os estabelecimentos não recebem as remessas, ao serem questionados sobre as peças dos clubes brasileiros.
Na parte das lojas que vendem produtos não oficiais, achava-se com facilidade camisas do Manchester City, da Inglaterra, e do Al Ahly, do Egito, ambos participantes do Mundial. De brasileiros? Nada.
A camisa do City custa na casa dos 70 riyals, cerca de R$ 92, enquanto a do time egípcio vale 100 riyals (R$ 131). A diferença, segundo o vendedor, era devido ao material de cada uma.