Fifa tenta acatar pedido do Flu após gramado virar preocupação no Mundial

Houve um choque de realidade quando o time do Fluminense pisou no gramado do estádio Rei Abdullah e deu os primeiros passes na semi do Mundial. O campo surpreendeu e fez com que o Flu se mobilizasse por mudanças, e a Fifa tenta atender.

O que aconteceu

Jogadores e comissão técnica perceberam que a grama estava mais baixa do que a do CT onde o time vem treinando, em Jeddah, na Arábia Saudita.

O Flu pediu à Fifa que o corte no CT ficasse mais rente ao solo, no mesmo estilo do gramado do jogo. A folga de ontem ajudou a dar tempo para isso.

A Fifa recebeu o pedido e indicou que vai tentar fazer as adaptações necessárias para aproximar as condições do local de treinos e das do local do jogo, segundo o UOL apurou.

O técnico Fernando Diniz considerou que o gramado foi decisivo para atrapalhar a atuação do time no primeiro tempo contra o Al Ahly. O gramado ainda foi molhado, o que deixou a bola ainda mais viva.

O time não fez reconhecimento do gramado na véspera. Diniz e Keno viram o campo quando foram ao estádio para coletiva no dia anterior à partida.

No aquecimento, percebemos que o campo estava diferente, um pouco deteriorado e que a bola estava diferente. É difícil porque é diferente da bola que jogamos no Brasil Jhon Arias

Por que o campo faz a diferença

O gramado mais baixo deixa a bola mais viva e mexe com a dinâmica de passes aplicada por Fernando Diniz.

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Diniz chegou a comparar o campo com grama baixa aos sintéticos do Brasil. Os jogadores sentem a diferença e erram domínios e passes.

O campo é ótimo. Todo campo deveria ser assim. Mas como nem todo o campo é assim, a gente fica acostumado com outro jogo, o jogo fica mais lento. A gente teve que fazer adaptação durante o jogo. Muda completamente. A gente erra na parte técnica e interfere a parte tática Fernando Diniz

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