A tentativa de recolocar Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF foi frustrada mais uma vez. Agora no Supremo Tribunal Federal (STF).
O que aconteceu
O ministro André Mendonça negou o pedido de liminar feito pelo Partido Social Democrático (PSD), que tinha como objetivo derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que destituiu Ednaldo da presidência da entidade.
A negativa foi publicada hoje (STF) e mantém a designação de José Perdiz como presidente interino da CBF, até que se realize (dentro de 30 dias úteis) novas eleições.
O mérito da questão era reconhecer o Ministério Público do Rio (MPRJ) como parte legítima para sugerir um Termo de Ajustamento de Conduta que serviu como alicerce para a eleição de Ednaldo, em 2022.
Mendonça considerou que não há motivo para lidar com o mérito da questão com alguma medida de urgência, como é a liminar.
A tentativa
O processo no STF foi aberto pelo PSD porque o senador Otto Alencar é próximo a Ednaldo.
A discussão também não avançou em recursos feitos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em recursos levados pela CBF e pelo Ministério Público.
Com a negativa, continua deflagrado o processo eleitoral na CBF. Flávio Zveiter e Reinaldo Carneiro Bastos aparecem como possíveis candidatos. A expectativa é que José Perdiz, presidente licenciado do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), marque na semana que vem a data da eleição.
A tentativa de Ednaldo de disputar a eleição perdeu força nos últimos dias com uma sinalização dele de deixar a aliança com Reinaldo e tentar acordo com a oposição.
A Fifa e a Conmebol estão de olho no processo, sob a alegação de haver uma interferência externa na CBF. As duas entidades disseram que em janeiro virão ao Brasil para autorizar ou não a eleição.
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