Jim Ratcliffe, o bilionário britânico que comprou 25% do Manchester United na véspera de Natal, já tem planos para cortar gastos no clube.
O que aconteceu
O empresário estuda demitir 300, dos 1000 funcionários do clube. A informação foi publicada hoje pelo jornal inglês The Sun.
O investidor de 71 anos acredita que aproximadamente 25 a 30% da força de trabalho do United poderia ser reduzida. Uma empresa de auditoria irá avaliar a estrutura e as despesas do clube inglês nas próximas semanas.
O contrato de participação inicial de 25% permite que, caso queira injetar mais R$ 1,2 bilhão e passar a deter 29% do clube, Ratcliffe poderá realizar tais mudanças.
O dono da INEOS aguarda a confirmação da Premier League sobre os próximos passos. O tempo estimado é de seis a oito semanas.
A compra
O acordo inicial envolve 25% das ações da classe B do clube, mas com possibilidade de aquisição da mesma parcela na classe A do United.
O empresário pode oferecer 300 milhões de dólares adicionais (aproximadamente R$1,5 bilhões na cotação atual) para a realização de investimentos em Old Trafford.
O valor pago ao clube será destinado para a infraestrutura e não para fortalecer o elenco do técnico Erik ten Hag. As reduções de pessoal já haviam sido discutidas antes da compra dos 25%.
O investimento de Ratcliffe ainda mantém a família Glazer como principal dona do United. Todavia, a venda de parte dos direitos do clube pode significar o início de uma nova era no gigante inglês.
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