Pituca conta experiências no Japão e avalia João Schmidt no Santos

O meia Diego Pituca contou suas experiências no Japão e avaliou o seu companheiro no Santos, João Schmidt. O jogador foi apresentado hoje, na Vila Belmiro.

João Schmidt: "Ele foi campeão de tudo lá, jogamos sempre contra. Vai ajudar muito ali no meio, muito técnico. Só tem a agregar ao Santos."

Novas características: "No Japão o futebol é mais rápido, eles trombam bastante. Volto mais experiente, um pouco mais rápido e forte. Eu tinha 70kg, hoje estou com 78kg, ganhei um pouco de massa."

Acompanhou os jogos do Santos estando no Japão: "Sofri junto, sou torcedor do Santos. Acordava sempre 4h da manhã no domingo para poder assistir aos jogos."

Veja todas as respostas na íntegra

Retornar ao Santos como reforço

"Fico feliz, né? todos sabem o carinho que sinto pelo Santos. Fiquei seis meses no Santos B, foi um motivo de alegria e retornar para casa, retornar a um lugar onde sou feliz... espero que a minha segunda passagem seja ainda melhor do que a primeira, com títulos. Me faltam até palavras, a felicidade é muita."

Queda para a B - desafios

"Desde quando assinei o pré-contrato eu já sabia da minha responsabilidade. Infelizmente o Santos caiu, mas para mim não mudou nada. Sempre deixei claro que queria voltar, ajudar o clube, que hoje está na série B. Estão montando um grande elenco para que a gente possa voltar o mais rápido possível."

O que aprimorou com a passagem no futebol japonês?

"Acho que o Japão foi muito bom pra mim, lá é um futebol mais rápido, eles trombam bastante. Tive um pouco de dificuldade para me adaptar lá, depois acabei entendendo. Volto mais experiente, um pouco mais rápido e forte. Eu tinha 70kg, hoje estou com 78kg, ganhei um pouco de massa. Chego para ajudar no que o Santos precisar."

Acompanhar a passagem mais triste do Santos de tão longe/fuso horário

"Sofri junto, sou torcedor do Santos. Acordava sempre às 4h da manhã no domingo para poder assistir aos jogos. Sofria junto ao perder, sorria quando ganhava. Acompanhei tudo."

Clima no Santos

"Encontrei um ambiente muito bom, o Carille é um baita treinador. Os jogadores que ficaram estão animados, agora é hora de falar pouco e trabalhar muito para colocar o Santos no seu devido lugar."

Propostas

"Chegaram algumas, agradeço aos times que me procuraram. O Santos chegava e me balançava. Se eu voltasse para o Brasil, o único time que eu jogaria seria o Santos, independentemente da série A ou B. Todos sabem do meu amor pelo clube, então queria vir para ajudar."

Volante: primeiro ou segundo? qual o novo esquema?

"Me sinto bem jogando, não importa a função. Quero ajudar. No Japão fiz 5, 8, chegando mais na área. Mas o que o Carille precisar eu estarei à disposição."

Como se tornou um jogador mais forte?

"Eu tenho um preparador físico, me ajudou bastante, a gente treinava quase todos os dias. O japonês não gosta muito de ir pra academia, então eu me sentia meio... assim, de ir outra vez. Então estou mais forte, mudei minha alimentação, sou um cara mais maduro hoje."

Homem da bola parada e capitão?

"De bola parada nós temos alguns jogadores, né? Cazares, Otero também faziam isso. Acho que estamos bem servidos nisso. E ser capitão, acho que todos podem ser. Todos que aceitaram vir foram líderes onde passaram. Deixa para o Carille resolver. Se ele optar por mim, estou preparado."

Preparação para a temporada

"Estamos treinando forte, pensando no Paulista. Não adianta pular etapas. Sei que estão ansiosos para a série B, mas temos que pensar no Paulista, quem sabe ser campeão. Estamos treinando forte pelos nossos objetivos."

Mensagem para o santista

"Quero agradecer a todos os torcedores, desde que saí recebi mensagens para voltar. Espero que continuem conosco, vi as festas lindas que fizeram aqui, corredor de fogo. Foi lindo, que continuem. Se eles fizerem o papel deles fora de campo, faremos o nosso melhor dentro de campo pela vitória."

Ser o rosto da reconstrução aumenta a pressão?

"Acho que não. Sei da minha responsabilidade, mas todos que vieram também sabem. Eu estou feliz de voltar, estar aqui. Não vejo a hora de começar os campeonatos para mostrar que estou aqui para ajudar literalmente."

Avaliação do João Schmidt

"Três anos muito bons para mim. O campeonato japonês é muito disputado, corrido. Foi legal demais ir pra lá, conhecer a cultura deles. Onde eu jogar estarei feliz. Ele foi campeão de tudo lá, jogamos sempre contra. Vai ajudar muito ali no meio, muito técnico. Só tem a agregar ao Santos."

Diferença Brasil x Japão

"Acho que você indo daqui pra lá é mais dificil se adaptar, mais rápido, que trombam muito. Aqui é mais técnico. Agora, com minha volta, acho que será mais fácil a adaptação. Estou treinando muito para me adaptar e adaptar aos jogadores que chegaram. Quero pensar em 2024."

O Santos conseguirá resolver a situação com Carille?

"Difícil falar, japonês é um pouco difícil de lidar. Espero que a diretoria consiga resolver isso, Carille é um bom treinador, já está fazendo os trabalhos conosco. Espero que a diretoria consiga resolver isso."

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