Bruno Rodrigues cita infância difícil: 'Poderia estar em um caixão'
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Bruno Rodrigues foi apresentado oficialmente como novo reforço do Palmeiras, e se emocionou ao relembrar as dificuldades que viveu durante sua infância.
O que ele disse?
Passa um filme na minha cabeça por tudo que eu vivi. Só gratidão e é o mínimo que posso fazer. Se eu puder, vou fazer pelas pessoas que se doaram por mim, sabia que eu tinha potencial. Às vezes eu não queria jogar mais futebol, e o Leandro [Nobre, um dos empresários dele] ali no meu pé. Minha história de vida é complicada, e tudo que estou vivendo aqui hoje eu tenho que agradecer ele. A Deus e minhas pernas também. Bruno Rodrigues.
Se ele [Leandro] não estivesse aqui, eu talvez estaria num caixão, porque era um garoto de favela. Não sei o que seria de mim. Agradecer minha mãe e pai pelos conselhos. Quando você é jovem acha que é dono da razão, mas não é assim. Tenho que agradecer a Deus por tudo que estou vivendo. E essa oportunidade no Palmeiras vou agarrar como se fosse a última da minha vida. Bruno Rodrigues.
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Posicionamento em campo: "Estou muito feliz mesmo de ter vindo para o Palmeiras, não tive contato com o Abel. Mas ele sabe minhas características, onde posso ajudar. Estou aqui para ajudar o Palmeiras e ganhar títulos".
Evolução nos últimos anos: "Acho que na minha vida sou um menino tranquilo. Sou trabalhador, é o trabalho que vem evoluindo no trabalho. Sou competitivo, gosto disso e por isso a cada ano vou evoluindo e aqui no Palmeiras espero que não seja diferente".
Final da Supercopa contra o São Paulo: "Estou me preparando para essa primeira final em fevereiro, me adaptando, conhecendo os companheiros que me receberam bem. Com certeza vai ter um gostinho a mais".
Trabalhar com Abel Ferreira: "A responsabilidade, é muita responsabilidade. Para mim ele é o melhor do Brasil e vem demonstrando a cada ano que passa, e é a responsabilidade de fazer o que ele pedir em campo".
Amizade com Breno Lopes: "A gente não trocou essa ideia ainda não. Mas o Breninho me recebeu superbem. A gente foi companheiro de quarto no Joinville. E ele é merecedor de tudo que construiu aqui. Quando ele fez o gol do título na Libertadores fiquei muito feliz, porque eu estive com ele la e vi o que ele passou. Feliz pelo que ele vive no Palmeiras e agora eu tenho a oportunidade de construir uma história com ele aqui no clube. A gente dormia as vezes sem luz, fazia merenda, a quentinha, então a gente sabe o que passou no Joinville".
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