Ausências, constrangimento e Brasil em destaque: o lado B do The Best

O Fifa The Best ocorreu hoje, em Londres, e premiou os melhores do mundo em 2023 em diferentes categorias. A cerimônia teve o Brasil como destaque tanto em categorias individuais quanto coletivas, mas também ficou marcado por ausências e constrangimento.

O lado B do The Best

Messi, Haaland e Mbappé foram ausências. Os três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo não compareceram ao evento e deixaram uma lacuna no momento do anúncio.

O momento virou motivo de constrangimento. O ex-jogador Thierry Henry, apresentador do The Best, tentou contornar o clima de estranheza assim que Messi foi declarado vencedor e, por motivos óbvios, não subiu ao palco.

Sem qualquer recado do camisa 10, coube ao francês pegar o troféu do ex-companheiro de Barcelona. Ele aproveitou para brincar com Reshmin Chowdhury, que também apresentou a cerimônia. "Você torce para o Tottenham, né? Então não pegue, você não tem o costume! Eu vou guardar. Eu nunca ganhei nenhum desse", brincou Henry ao ironizar a falta de títulos da equipe inglesa.

Quem não estava em clima de brincadeira era o pai de Haaland. Alf Inge foi flagrado pela transmissão oficial do The Best com uma cara de poucos amigos assim que seu filho acabou superado na eleição.

O Brasil "fez a boa" no esvaziado evento. Ederson (melhor goleiro), Guilherme Madruga (autor do gol mais bonito) e Marta (que foi imortalizada pela Fifa) receberam prêmios individuais, subiram ao palco e falaram em português aos convidados.

Ex-jogadores nacionais também apareceram. Nomes como Cafu, Ronaldo, Roberto Carlos e Roque Júnior representaram o país no prêmio Fair Play — a seleção venceu a categoria por ter atuado com uma camisa preta em um amistoso de 2023, iniciativa tomada contra o racismo sofrido por Vinicius Júnior na Espanha.

Deixe seu comentário

Só para assinantes