Aderlan cita pontos fortes no Santos; Jorge não dá prazo para estrear

Os laterais Aderlan e Jorge foram apresentados hoje, no CT Rei Pelé e contaram sobre suas características e expectativas no Santos.

Quando poderá estrear? - Jorge: "Não sei o prazo, mas quero voltar o quanto antes. Sabia que eu chegaria aqui evoluindo na parte física, não é fácil ficar 10 meses sem jogar. Vou me dedicar pra voltar a jogar em alto nível"

Características - Aderlan: "Fico confortável em qualquer uma das funções [defensivo ou ofensivo]. Joguei como zagueiro, espetado, como ala. Tudo depende muito de como o professor vai escolher, estou à disposição."

Queda de rendimento antes da lesão - Jorge: "No Palmeiras eu fui feliz, cheguei bem. Mas o meu estilo de jogo não agradava o treinador, então segui meu caminho pro Fluminense. Estive bem feliz, ainda mais no início de temporada, confiante. E aconteceu a fatalidade de eu ter machucado."

Veja todas as respostas da dupla na íntegra

Cruzamento é um ponto forte?

Jorge: "Sempre fui muito de construir jogo por dentro e por fora. Minha função sempre foi essa. Atacar muito bem. Claro, todos os times que passei tentei chegar na linha de fundo para fazer cruzamentos perfeitos pro atacante concluir. Estamos treinando isso no dia a dia. Espero que possamos ajudar."

Aderlan: "Eu não tive tantas sequências de jogos, mas sou um cara que procura fazer o melhor passe. Cruzamento não é só o cruzamento, tem que dar o passe com condição de finalizar e fazer os gols. Procuro os centroavantes, que são os caras que finalizam mais. Mas jogo aberto ou por dentro. O professor perguntou se faço aberto e gosto de jogar bem aberto, 1x1, tabelar, chegar na linha de fundo. Espero mudar as estatísticas e ajudar o Santos."

Por que caiu a quantidade de jogos nos últimos anos? Por que escolheu o Santos?

Aderlan: "Eu tinha mercado, mas escolhi o Santos. Sempre que eu jogava contra, sei o quanto foi difícil. Essa camisa pesa. Jogar dentro da Vila... é difícil jogar contra o Santos. Quando existiu o contato eu nem tive dúvidas, avisei que queria ir. É uma camisa gigante. E aos jogos, acho que temos que respeitar a escolha do treinador, nem sempre o melhor pro time é o melhor jogador. Vou fazer meu melhor, jogue ou não, para quando o professor estiver precisando de mim."

Parte física, não participou do jogo-treino

Jorge: "Questão da parte física, todos que me acompanham sabe da minha grave lesão no fluminense. Isso me atrapalhou um pouco, venho me recuperando bem. Sou grato por como fui recebido aqui. Estou pegando mais firme na academia pra evoluir mais, ganhar força, massa. Estou evoluindo, venho me sentindo melhor. Agora é esperar o tempo certo pra poder ajudar meus companheiros."

Série de lesões complicadas, desanimou?

Jorge: "Por incrível que pareça essa lesão me fez mais forte mentalmente e como homem. O início é cruel, é ruim, se pensa em diversas coisas. Mas me agarrei na família, a Deus, na fé. Essa lesão de seis a sete meses é muito ruim pra nós, queremos sempre estar em ação dentro de campo. Mas com a família, se agarrando nas coisas boas... ninguém gosta de ficar de fora, ficamos na agonia de estar em campo. Tenho que me manter forte após essas duas graves lesões no joelho. Agora é me manter forte para eu voltar ao nível que eu sempre joguei."

Qual a importância de voltar ao Santos? foi o melhor moimento?

Jorge "Todos sabem da minha passagem em 2019, fui muito feliz. Foi um ano incrível, joguei em alto nível, fui pra Seleção que sempre foi um sonho. Sempre tive gratidão ao Santos. O último jogo na Vila, no vestiário, eu avisei 'quem sabe um dia eu volto', clube histórico. Hoje estou tendo essa oportunidade de novo, evoluir, se Deus quiser vou voltar ao alto nível para ajudar o Santos."

Características de jogo - mais ofensivo ou defensivo?

Aderlan: "Fico confortável em qualquer uma das funções. Joguei como zagueiro, espetado, como ala. Tudo depende muito de como o professor vai escolher, estou à disposição.

Relação com Hayner e como tem treinado?

Aderlan "Nos treinos o professor mexe bastante, então estou aberto na ponta, jogo por dentro... o Hayner é um excelente jogador, pessoa do bem. Conversamos bastante, não só com ele, mas com outros jogadores. Somos um grupo recém-formado. Então agora nesse início é mais na base do diálogo, se conhecendo, pra melhorar o entrosamento."

Relação com Felipe Jonatan

Jorge: "A gente tem boa relação. Quando saí daqui foi um dos que continuei com contato. E quando cheguei aqui ele foi uma das pessoas que me abraçou e me apoiou. Nossas lesões foram parecidas, a minha um pouco mais grave. Agora vamos ouvir o torcer, a briga é saudável. Vamos das o nosso melhor, melhorar o condicionamento, para ajudar o Santos. Com Sampaoli eu joguei em quatro posições diferentes, então onde eu entrar sei que conseguirei ajudar o Santos da melhor forma possível."

O Santos chega pronto para estrear no Campeonato Paulista?

Aderlan: "Estamos preparados, trabalhando muito e com muita intensidade no dia a dia. Mas ainda falta um longo caminho a ser percorrido. Sábado será a primeira final, que é como teremos que encarar. Nosso time, ao longo do campeonato, vai melhorar bastante. Nunca estaremos 100%, vamos procurar evoluir sempre."

Quanto tempo acha que terá para ficar disponível?

Jorge: "Sabia que eu chegaria aqui evoluindo na parte física, não é fácil ficar 10 meses sem jogar. Mas conversando com DM, fisiologia, sei que posso ajudar o mais rápido possível. Não sei o prazo, mas quero voltar o quanto antes. Vou me dedicar pra voltar a jogar em alto nível pra colocar o Santos em seu devido lugar. De onde nunca deveria ter saído.

Diferenças que tem de características do Hayner

Aderlan: "Não são tão diferentes as nossas características. Gosto de ter a bola, de construir o jogo, fazendo o jogo. E deixar meus companheiros mais à vontade em campo. Finalização, cruzamento e dar o passe. O Hayner é bem agudo. Ele procura usar bastante a velocidade dele. Talvez essa seja a nossa diferença."

Motivo da queda antes da lesão e como se recuperará no Santos

Jorge: "Depois que saí daqui, em 2019, eu voltei para a Europa. Tive a infelicidade de ter me machucado na Suiça, logo após viver um momento tão bom. Acontece, é do futebol ter altos e baixos. Por isso temos que lidar e fortalecer a mente por conta das críticas. No Palmeiras eu fui feliz, cheguei bem. Mas o meu estilo de jogo não agradava o treinador, então segui meu caminho pro Fluminense. Estive bem feliz, ainda mais no início de temporada, confiante. E aconteceu a fatalidade de ter me machucado. Aqui confiaram em mim, então me dedicarei para voltar em alto nível para ajudar o Santos."

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