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Corinthians: Melo diz não ter dinheiro para estrelas e explica caso Raniele

Do UOL, em Santos

18/01/2024 12h46

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, falou no programa "Jogo Aberto", da TV Bandeirantes, sobre a busca por reforços e os casos de Raniele e Gabriel Moscardo.

Contratações de peso. "Hoje não temos dinheiro para estrelas, por isso estamos readequando. Quando tivermos caixa, é sempre bom ter uma ou duas estrelas, para vender camisa e qualificar".

Raniele vai jogar contra o Guarani no domingo? "Tenho até dia 31 para pagar. Mas se eu quiser que ele jogue até domingo, preciso pagar até sexta. Pagamos as primeiras que correm em junho e deixamos o Raniele até sexta".

Moscardo no PSG: "Notificamos e aceitaram fazer a compra com o risco de cirurgia, todo risco deles. Exigimos no contrato que posso antecipar a venda dele via fundo para pegar o valor antes. Aceitaram, ele é do PSG".

Veja as respostas na íntegra

Estrelas

"Não é que não vamos contratar estrelas. Hoje não temos dinheiro para estrelas, por isso estamos readequando. Quando tivermos caixa, é sempre bom ter uma ou duas estrelas, para vender camisa e qualificar. Nunca disse que contrataria o Gabigol, mas que tinha nossas características. Por que não sonhar? Não tivemos resposta e tiramos o time. A instituição Corinthians é maior do que todos. As pessoas precisam aprender a respeitar o Corinthians. Não faremos negócios sem que o Corinthians seja beneficiado".

Raniele

"É absurdo. Temos até o dia 31 para pagar o Raniele. Temos três contas para pagar em casa, duas com juros e uma com tal dia para pagar. Em qual você vai? Na prioridade. Tenho até dia 31. Mas se eu quiser que ele jogue até domingo, preciso pagar até sexta. Pagamos as primeiras que correm em junho e deixamos o Raniele até sexta. Todos os jogadores contratados estão aptos a jogar domingo. Garro e Torres têm problema ou outro de documentação, mas os outros aparecerão no BID hoje. Tem muita gente trabalhando contra nós".

Gabriel Moscardo

"Fui chamado pelo ex-presidente, só eu e meu diretor. E recusamos. Uma semana depois fomos chamados por empresário do jogador, os dois empresários. Fizeram proposta e disse que era contra. Pressionaram, disseram que pode ser um risco e eu disse que assumiria o risco. Vai valer 30 para cima. Na terceira reunião, fomos saber que o garoto tinha uma multa abaixo do que tinha vendido. Eu falei que era contra, que era para eles venderem e a gente não. No fim, conseguimos 2 milhões de euros a mais. Por que eles renovaram sem aumentar a multa? Vieram com a faca aqui [no pescoço]. Os empresários foram legais, chegamos a um acordo. Ao invés de vendermos mais barato, conseguimos mais dinheiro e 12,5% da parte da família, que ficou com 7,5%. O garoto pediu para ir, então não tem como ficar. Se eu não autorizo, sairia por menos. Não fizeram esse exame, jogava futebol com excelência sem sentir nada. Nos furos, apareceu um furo, um buraco no pé. É uma cirurgia simples, um enxerto. Dois meses para voltar. PSG quis operar para vermos depois, mas negativo. Aqui é Corinthians. Passei três dias na praia para descansar e não consegui. O dono do PSG disse que não arriscaria, falei para o jurídico notificar e pedir o garoto de volta. Notificamos e aceitaram fazer a compra com o risco de cirurgia, todo risco deles. Exigimos no contrato que posso antecipar a venda dele via fundo para pegar o valor antes. Aceitaram, ele é do PSG. Demos o aceite. Se voltasse, o risco era nosso, ia se recuperar e dar receita muito maior".

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