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Carille elogia estreia e aposta fichas no Paulista: 'Faltam 11'

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/01/2024 21h21

Fábio Carille, treinador do Santos, exaltou a boa partida da equipe, que venceu o Botafogo-SP por 1 a 0 na primeira rodada do Paulistão. O comandante santista destacou a importância do estadual, que o Peixe não avança à fase eliminatória desde 2020.

O que ele falou?

O time conseguiu suportar, teve paciência, teve momentos que ficou rolando a bola, para que respirasse, nesse momento é muito importante respirar, e as dificuldades foram da pressão, de um time mais preparado fisicamente, mas a gente soube suportar, e o resultado muito importante mesmo nas dificuldades, vitória nesse momento, passa mais confiança ainda Fábio Carille

Sobre a 'obrigação' de voltar a disputar as quartas de final, Carille foi cauteloso e ponderou o discurso do 'pensar jogo a jogo':

Agora faltam 11 jogos, não gosto de pensar muito lá na frente, pensar no próximo, acho que a gente tem que pensar sim, tem muita coisa pra acontecer, muita coisa pra melhorar. Jogadores como Felipe Jonatan, oito meses, nove meses sem jogar por conta da cirurgia, é a gente crescer e pode ter certeza que a gente vai melhorar muito e a gente vai estar classificado pra outra fase.

O que mais ele disse?

A equipe se preparou para as dificuldades desse início, desde o início da pré-temporada, se preparou para a dificuldade do início do campeonato. Pouco tempo de trabalho, um jogo, um treino só, e a gente sabe que essas equipes do interior, se preparam, as informações que eu tenho é que o Botafogo fez quatro jogos de treino, e isso faz a diferença.

João Schmidt e Otero: Começando pelo Otero, ele foi meu atleta no Al-Wehda, da Arábia Saudita, conheço bem, muito potencial, bate muito bem na bola, cumpre função, é um jogador agressivo, e um jogador que vai ser muito importante durante a temporada toda, a gente confia demais nesse atleta. Sobre o João, jogou cinco anos num campeonato que é difícil, campeonato japonês, é difícil de jogar, e ele jogou os últimos três anos no Frontale, que é um dos grandes lá, que disputa a Champions, é um jogador, além de ser voluntarioso, tem uma qualidade técnica muito grande, com aquele pezinho esquerdo ali, ele consegue ser um armador, então tá um grupo muito legal, um grupo equilibrado, e pra conseguir objetivos não pode ter só um time, e sim um elenco.

Lance do gol do Santos: Não me chamou a atenção que foi a sequência desse lance (gol perdido pelo Botafogo-SP), mas eu lembro que na hora eu comentei ali com o meu auxiliar e com o Arzul. O Pedrinho teve também no primeiro tempo essa bola que escapou, e foi muito parecida, eu comentei sobre isso.

O Botafogo veio esperando o erro, eu acho que o nosso primeiro tempo foi muito lento, a troca de passe e facilita pra quem marca, essa foi a principal cobrança no intervalo, fazer essa bola circular mais rápido, que a partir do momento que você pisa na bola facilita pra quem vem pra marcar, eles estavam jogando o nosso erro.

A parte final do jogo, colocaram dois atacantes mais agressivos ainda pra jogar em cima do cansaço, fiquei na dúvida ali de colocar o Rincón e fazer o tripé por dentro ali pra proteger bem, ou colocar o Marcelinho pra continuar com essa escapada, e eu gritei pelo Rincón, pela experiência e por tudo mais, e ajudou o João Schmidt e o Pituca, que eu vi eles bem desgastados, mas assim, muito feliz pelo resultado, muitas coisas interessantes aconteceram, jogadas de falta que a gente trabalhou, aconteceu mesmo com pouco tempo de trabalho, é um grupo que capta logo o que a gente passa, isso vai ser muito importante nesse início também.

Calendário 'curto' é vantagem? Os nove primeiros jogos, todos vão ter jogos seguidos. A Libertadores começa lá na frente, a Copa do Brasil também. A gente tem que levar cada jogo como uma decisão, cada jogo crescer mais na questão do conjunto, é um elenco novo, e a nossa próxima decisão é Ponte Preta, quinta-feira em casa.

Imbróglio com o time japonês: Não está me preocupando, estou acompanhando bem de longe, tanto o presidente Marcelo, como a diretoria, os advogados do clube, meus empresários, os advogados que também representam a empresa dos meus empresários, estão me deixando bastante tranquilo e eles vão resolver. Não sei em que tempo, não sei em qual momento, mas estão me deixando muito tranquilo que vão resolver.

Posicionamento de Pituca e Giuliano: Pelas dificuldades do jogo, pelas dificuldades que a gente sabia que ia enfrentar, eu gostei, Pituca voluntarioso, a gente precisava de jogadores assim, precisa. Voltando para o futebol brasileiro, voltando para o Santos, fez um jogo consistente, um jogo onde brigou bastante, o campo não estava nas melhores condições, e o primeiro tempo principalmente não molhado, isso dificulta mais ainda. Sobre o Giuliano, essa bola tem que passar no pé dele, ele é muito inteligente para jogar, ele é muito inteligente para abrir linha de passe, a gente tem que colocar a bola no pé dele, que esses caras que vão fazer o time jogar.

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