Supercopa: Experiência de torcida dividida assusta na véspera, mas funciona
A experiência de não ter torcida única na Supercopa do Brasil em Belo Horizonte (MG) assustou na véspera do clássico, mas funcionou bem na partida como um todo.
O que aconteceu
Na véspera da partida, um torcedor do São Paulo quebrou a janela do ônibus do Palmeiras. A delegação palmeirense passou em frente ao hotel onde são-paulinos aguardavam a chegada do time. Torcedores invadiram a rua com gestos obscenos e um deles arremessou a garrafa; o Palmeiras fez um boletim de ocorrência.
A noite da véspera ainda contou com muita tensão nos arredores do hotel são-paulino. A concentração de cerca de 300 torcedores inflamava a cada palmeirense que passava pela rua e por pouco não houve confusão. No hotel do Palmeiras, por outro lado, menos de 50 torcedores apareceram para recepcionar o grupo.
Não houve registros de brigas no estádio ou arredores. O policiamento dividiu as entradas e mesmo as partes 'mistas' tiveram são-paulinos e palmeirenses andando juntos ou lado a lado sem problemas.
Classificação e jogos
Mancha chega antes, Independente atrasa
A Mancha Verde, principal organizada do Palmeiras, chegou antes ao Mineirão. Foram cerca de 50 ônibus que saíram da capital por volta das 20h.
A Independente, principal organizada do São Paulo, atrasou na estrada e chegou muito perto do apito inicial. Foram cerca de 70 ônibus. Como resultado, a uniformizada encontrou dificuldades para estender faixas, distribuir bandeiras e subir o bandeirão; até o intervalo a torcida ainda arrumava a arquibancada reservada a ela.
Curiosamente, o clássico mineiro na véspera do Choque-Rei teve torcida única. O pedido partiu dos clubes após depreciação mútua dos estádios rivais.
Além das torcidas divididas, outra novidade foi a permissão para bebidas alcoólicas. Dentro do estádio, os torcedores puderam beber até o intervalo, mas sem ir ao setor das arquibancadas com os copos. Em São Paulo, o veto já ocorre desde 1996.
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