As imagens da câmera de peito de um policial, acionada acidentalmente na noite de 30 de dezembro de 2022, passaram a ser prova importante no julgamento de Daniel Alves.
O que aconteceu
O policial estava na equipe que foi até a discoteca Sutton, para atender a um chamado dos responsáveis pelo local. Era a denúncia de agressão sexual contra Daniel Alves.
Durante o trajeto para a boate, a câmera de peito do policial foi acionada acidentalmente. Ele só foi perceber horas depois. Durante o período em que a câmera esteve acionada, ele recolheu as primeiras declarações da mulher que denuncia o jogador.
Nesta quarta-feira (7), as imagens da câmera foram mostradas em juízo, a pedido da advogada da mulher. Assim, elas passam a ter valor de prova contra o brasileiro.
No vídeo, a mulher se mostra em estado de choque e diz frases como "ele me bateu, me jogou no chão". Ela também fala que não quer denunciar.
Não quero nada, não quero que meu nome apareça.
O policial insiste para que a mulher vá até o Hospital Clinic de Barcelona para passar por exames. Ele também diz que o nome dela só aparecerá em documentação judicial.
Diante de uma primeira explicação da mulher sobre o que ocorreu na boate, o policial afirma:
Você pode entrar voluntariamente e depois dizer que não. É para isso que serve a lei.
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