Incêndio no CT do Flamengo faz cinco anos: como está o processo?
O incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, completa cinco anos hoje (8) e sem culpados apontados pela Justiça. O episódio deixou 10 jovens mortos e outros três feridos. Dormiam no alojamento 26 atletas da base do Rubro-Negro.
O que aconteceu
O processo continua em trâmite na 36ª Vara Criminal, com oito pessoas denunciadas. Veja abaixo a lista de nomes e cargos que ocupavam
O último movimento no processo foi no dia 1º deste mês. Na ocasião, foi debatida a disponibilidade da sala para dar continuidade às audiências, mas ainda sem uma definição.
A primeira audiência aconteceu em agosto do ano passado. À época, foram 21 testemunhas ouvidas, dentre elas Alexandre Wrobel, ex-vice de Patrimônio do clube, e Reinaldo Belotti, atual CEO do Rubro-Negro, que compareceram nesta condição. O ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello compareceu ao TJRJ.
Eram 11 denunciados no caso, inicialmente. O monitor Marcus Vinicius foi absolvido. O engenheiro Luiz Felipe e o ex-diretor da base Carlos Noval tiveram denúncias rejeitadas. O Ministério Público recorreu, mas a decisão foi mantida em março do ano passado.
Os réus no processo
Flamengo
Eduardo Bandeira de Mello - presidente do Flamengo até o ano anterior do incêndio no Ninho
Márcio Garotti - Diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020, sendo parte da gestão Bandeira e parte na gestão Landim.
Marcelo Maia de Sá - diretor adjunto de patrimônio
Executivos da NHJ, empresa de contêineres
Danilo Duarte - engenheiro responsável técnico dos containers.
Fabio Hilário da Silva - engenheiro responsável técnico dos containers.
Weslley Gimenes - engenheiro responsável técnico dos containers.
Claudia Pereira Rodrigues - responsável pela assinatura dos contratos da NHJ
Refrigeração
Edson Colman - Sócio da Colman Refrigeração, que realizava manutenção nos aparelhos de ar condicionado.
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