Presidente do São Paulo critica arbitragem: 'Insegura, picotou o jogo'

Julio Casares, presidente do São Paulo, fez críticas à atuação de Edina Alves Batista no clássico de hoje contra o Santos, válido pelo Campeonato Paulista.

A partida, ocorrida no MorumBIS, acabou em 1 a 0 para os visitantes, e ficou marcada por duas polêmicas: primeiro, a árbitra usou o VAR para marcar um pênalti para o Santos, e depois anulou o gol que daria o empate ao Tricolor.

Não temos o hábito de reclamar da arbitragem, dificilmente a instituição coloca opinião sobre isso. Mas a arbitragem, hoje, se mostrou insegura, picotou o jogo, foi desproporcional... Marcou faltas a favor do adversário em relação ao São Paulo. Em lances capitais, o VAR chamou. Para mim, o pênalti foi rigoroso demais. A arbitragem, inclusive, estava mal posicionada, teve um lance em que o Pablo [Maia] estava de frente para o gol. A gente lamenta Julio Casares

"Nota não pode desestabilizar"

Casares também abordou uma nota oficial emitida pelo Santos antes do clássico. Na ocasião, o clube do litoral exigiu "retidão e imparcialidade" de Edina e relembrou o que considerou "graves erros" cometidas pela árbitra.

Uma nota antes do jogo remete ao futebol antigo. A FPF precisa preparar os árbitros psicologicamente. Não é uma nota que pode desestabilizar um árbitro. Acho profundamente lamentável a atuação de hoje. Até dez minutos de acréscimo foi pouco, não teve jogo, era bola parada toda hora. Não é um choro pelo resultado, mas temos que preparar os árbitros para que, psicologicamente, entrem em campo sem influência de uma nota. Essa questão de nota é uma coisa antiga do futebol. Venho com serenidade dizer que lamentamos profundamente a arbitragem de hoje. Ela não deixou a bola rolar Julio Casares

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