O jogador Giovanni Padovani, condenado à prisão perpétua pela morte da ex-namorada, Alessandra Matteuzzi, participou de uma campanha contra a violência de gênero, que inclui o feminicídio.
O que aconteceu
Padovani estampou a campanha com os dizeres "o Troina diz não à violência de gênero" e "pare a violência contra as mulheres". Eu seu Instagram, o jogador postou a imagem e colocou a legenda "não à violência contra as mulheres".
A campanha aconteceu menos de um ano antes do assassinato de Alessandra. Giovanni desferiu pontapés, socos e golpes com um martelo. Depois, a agrediu com um taco de beisebol e com um banco de ferro.
O casal ficou junto por cerca de um ano. Depois que se separaram, ele supostamente a bombardeou com mensagens e ligações. Com isso, Alessandra o denunciou à polícia italiana por perseguição, mas a Justiça optou por não conceder uma medida protetiva.
O tribunal italiano considerou Padovani culpado pela morte da modelo. Na ocasião, ele tinha 27 anos e atuava no Sancataldese, da quarta divisão.
Giovanni foi condenado por homicídio qualificado por premeditação, assédio, motivo fútil e vínculo afetivo. As informações são do jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e por meio da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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