Presa, irmã de Léo Moura tem histórico de golpes até em Renato Augusto

Lívia Moura, irmã do ex-lateral-direito Léo Moura, tem uma ficha criminal extensa. Presa ontem (13) pela Polícia Civil do Rio, ela tem um histórico de golpes que tem como uma das vítimas até o meia Renato Augusto, hoje no Fluminense.

O que aconteceu

Lívia foi presa sob acusação de vender ingressos falsos para os desfiles das escolas de samba do Rio na Marquês de Sapucaí.

Ela teria cobrado de duas pessoas R$ 5.000 por ingressos falsos para camarotes. Segundo as vítimas, a promessa era que os nomes seriam colocados em uma lista de convidados, o que não aconteceu.

Na casa de Lívia, a polícia achou pulseiras que seriam usadas nos golpes. O UOL busca contato com a defesa de Lívia, e a nota será atualizada em caso de retorno.

Livia tinha sido alvo de uma investigação similar em 2022. Ela teria vendido ingressos falsos para o Rock in Rio.

Lívia já é ré em um processo na Justiça do Rio e um dos artigos nos quais ela foi denunciada é o 171 do Código Penal, que define o que é estelionato.

A ação foi aberta pelo Ministério Público do Rio em um episódio no qual ela deu um golpe em Renato Augusto.

A movimentação mais recente desse caso foi uma audiência em 30 de janeiro. Lívia não compareceu, mas o processo avança à revelia. Renato Augusto participou por videoconferência e uma nova audiência vai acontecer em 19 de março.

O golpe em Renato Augusto

A história começa em 2017. Segundo os autos do processo, Lívia induziu Renato Augusto e a mãe dele, Salete, a usar os seus serviços para contratação de atrações musicais para a festa de um ano de casamento do jogador com Fernanda.

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Lívia pediu vários depósitos, que atingiram R$ 225,3 mil, na conta da empresa Divershow Empreendimentos Artísticos. A sócia da empresa é Joyce Menezes.

Supostamente, ela deveria contratar os cantores Thiaguinho, Rodriguinho, Péricles e MC Marcinho. Mas a empresa nunca agenciou os artistas.

Lívia também roubou duas folhas de cheque no nome de Renato Augusto. A acusação diz que ela preencheu e assinou como se fosse a mãe do jogador, mandando para outra empresa, Esthrela Produções Musicais.

No processo do Rock In Rio...

Em 2022, por causa do processo resultante do golpe na venda de ingressos falsos para o Rock In Rio, Lívia teve prisão domiciliar decretada. Ela deveria ter aparecido na delegacia para colocar tornozeleira eletrônica. E isso, segundo a TV Globo, jamais aconteceu.

A prisão domiciliar foi um pedido da defesa para evitar a prisão preventiva. O argumento é de que Lívia tem uma filha pequena, à época com 8 anos.

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