Matheus França, ex-Matheuzinho, foi apresentado como reforço do Corinthians em entrevista coletiva neste sábado (17). O novo camisa 2 alvinegro explicou a troca de nome, revelou ser corintiano desde pequeno por influência do avô e comentou o imbróglio com o Flamengo que o fez retornar ao Rio.
O que ele falou
Quando chegou a proposta, o coração falou mais forte e não pensei duas vezes. Briguei muito para vir para cá. É um sonho meu e da família que se realizou. O coração falou mais forte.
- Matheus França.
Natural de Londrina, o lateral direito contou uma história de quando o time foi jogar em sua cidade natal quando disputou a Série B, em 2008:
Minha maior inspiração com torcedor foi meu avô. Ele é corinthiano e me fez gostar e torcer pelo Corinthians. Primeira lembrança é quando fui para o estádio com meu pai em 2007, 2008. Corinthians foi jogar em Londrina a Série B, começou um temporal, estava eu e meu pai na organizada. A Gaviões subiu o bandeirão e ficou na minha memória. A paixão veio pelo meu avô e depois dessa parte que presenciei como torcedor.
Matheus negou constrangimento ao ter que retornar ao Flamengo e revelou que fez questão de jogar no Corinthians:
Não teve constrangimento, faz parte do futebol. Ninguém quer que aconteça com você, fiquei de cabeça erguida e deixei claro minha vontade para o Marcos Braz. Graças ao Rubão, presidente, o Soldado, que me ajudaram, conseguimos voltar para cá.
O que mais ele disse
Por que 'abandonou' o Matheuzinho: Quis mudar pela identidade, eu me considero um homem, com outra personalidade, por isso quis mudar.
Seleção brasileira: Corinthians tem uma visibilidade enorme. Se tiver uma sequência grande pode vir chance na seleção. Quero fazer minha história dentro do clube, e minhas exibições vão ser uma consequência.
Sonho realizado: Dá para ver pelo meu rosto. Estou sorrindo à toa. É um sonho que estou realizando. Tenho que agradecer ao Flamengo, que mostrou meu potencial para o Brasil. Espero fazer uma história linda aqui.
Clima da torcida: A partir do momento que fui treinar lá no Parque São Jorge e depois fui ao jogo e senti qual era o clima. Foi espetacular, cheguei até a me arrepiar. É diferente, não dá para explicar, quando está com eles é algo a mais.
Lesão: Foi uma época difícil para mim. Primeira vez que fiquei tanto tempo fora de campo. A lesão que tive não foi simples. Tenho que agradecer a família, amigos e meus empresários que estavam do meu lado, preocupados comigo. Não é fácil quebrar a perna, era tudo novo para a gente. Foi uma época difícil, mas digo que me saí bem. Minha família estava do meu lado, me cuidei, sabia que tinha que voltar bem. Foi uma época difícil, mas acho que sai bem.
Referências da posição: Na época lembro do Fagner, o Alessandro também. Como era muito moleque, não tinha alguém que me espelhava muito, mas lembro muito dos dois.
Torcedor em campo: Vou ter essa experiência agora, mas pode ter certeza que quando jogador entra dentro de campo, representa o clube que veste. Pode ter um gostinho especial, sim. Independente de ser torcedor, quando jogava no Flamengo dava meu máximo. Aqui vou sempre entrar para dar os 110%, porque queria estar aqui. Desde o primeiro momento que vestir, estou motivado para dar o melhor Matheus de todos os tempos.
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