Quais os poderes e missões de Rodrigo Caetano à frente das seleções na CBF
O cargo de Rodrigo Caetano na CBF tem um nome pomposo: coordenador executivo geral das seleções masculinas. Na prática, o dirigente tem poderes amplos e missões imediatas. Quais seriam?
O que ele tem que fazer
Rodrigo Caetano foi contratado para comandar todas as seleções, tanto a principal quanto as de base (sub-15, sub-17, sub-20 e olímpica). Isso implica contratação de pessoas para preencher as vagas nesses setores.
A ideia na CBF é que cada seleção tenha um coordenador específico, além de um treinador. Rodrigo fará uma avaliação nos próximos dias de quem está contratado e quais as necessidades para avançar nesse item.
Na principal, Rodrigo vai resolver questões logísticas e estruturais, pensando já na Data Fifa de março, quando o Brasil fará amistosos contra Inglaterra e Espanha. Ele tem de bater o martelo também sobre a programação para a Copa América.
A escolha futura dos rivais da seleção em amistosos também fica sob o guarda-chuva de Rodrigo Caetano. Em junho, o Brasil já tem partida anunciado contra o México, mas tem outro jogo pendente de aprovação da Conmebol.
Rodrigo Caetano terá que avalizar quando um jogador tem condições de ser chamado, caso haja alguma situação extracampo. O caso de Lucas Paquetá é um exemplo recente que se enquadraria nessa situação.
Quais e quantas seleções em ação? A CBF pensa em usar as Datas Fifa para o trabalho não só da seleção principal. Mas o timing disso ficará a cargo de Caetano. Inclusive se é viável fazer com que a seleção sub-23 seja um projeto mais longo. O dirigente, no entanto, entende que não é produtivo convocar sub-20, sub-23 e principal ao mesmo tempo, sem que o Pré-Olímpico esteja próximo.
O trabalho é de sustentação, de suporte, em linha com o presidente da CBF. O primeiro passo é o que está mais próximo da gente, que são os amistosos em março. Eu estou chegando, tenho de fazer uma avaliação, um diagnóstico do que temos de pessoas aqui
Rodrigo Caetano
Juan vem aí
Juan está por detalhes de ser anunciado pela CBF como coordenador técnico da seleção principal. O gerente técnico do Flamengo ainda precisa resolver detalhes burocráticos no clube e se juntar de vez à CBF. Mas a contratação é dada como certa.
E Branco e Ramon?
Branco, coordenador atual da base, e Ramon Menezes, técnico da sub-20, ainda não foram formalmente demitidos. Mas não devem permanecer na CBF. Eles estão descansando por alguns dias depois da campanha na Venezuela que culminou com a perda da vaga olímpica e, posteriormente, terão uma conversa com o presidente Ednaldo Rodrigues.
Kleberson no páreo
O pentacampeão Kleberson é um nome que o Ednaldo trouxe à mesa. Ele aproveitou a apresentação de Rodrigo Caetano para que houvesse uma conversa presencial.
Mas não tem nada certo e nem cargo definido para ocupar. Kleberson tem curso de treinador e pode ser alguém tanto para treinar alguma das seleções de base quanto para ser dirigente de uma das áreas.
Vamos prezar por qualificação, experiência e história. Se pudermos contar com ex-atletas relevantes na história da seleção brasileira, muito melhor
Rodrigo Caetano